O desvario anal de Affonsine

Affonsine acabou de sair da banheira onde se masturbara com as imagens do que acontecera na cabine do trem. Ela ainda estava excitadíssima e já imaginava que terminaria com sua luxuria mais tarde com o marido.
Ela está vestindo o roupão quando houve a campainha. Imagina que seja uma das vizinhas. Pela vidraça da porta percebe que é um homem de terno. Imagina que seja um pregador de alguma igreja.
– O quê?! Como… como chegou aqui? Vá embora! Vá embora, por favor!


– Me escuta! Eu vou te possuir de qualquer maneira! A não ser que eu conte pro teu marido o que fizemos no trem e, pra confirmar, menciono a borboletinha tatuada embaixo do seio direito. Agora pega este envelope e me convida a entrar.
Affonsine, tremendo e segurando o robe na altura dos seios e da cintura, fecha a porta empurrando com o pé. Ela se pergunta onde ele aprendeu a falar tão bem oidioma dela.
Joel se vê num bem decorado hall de entrada, a direita a escadaria que dá aos cômodos de cima. A esquerda, um largo corredorque vai dar na ampla sala. Affonsine passa por ele e entra na sala com Joel logo atrás dela.
Nos primeiros minutos ela fica atordoada com o que tá acontecendo. Depois, vai conseguindo controlar os nervos e algo inédito passa a tomar conta de sua mente. Affonsine sabe que aquele homem não lhe fará mal, pois ele só quer sexo com ela.

De repente a compulsão de fantasiar sexo com estranhos começa a excitá-la e sente sua xaninha ficar úmida. Ela nunca quis ter um amante fixo que soubesse seu nome, telefone, hábitos e hora marcada pra treparem. O espontâneo era o que a enlouquecia de luxuria.
Joel a toma nos braços e a beija apaixonadamente. O corpo dela treme ao mesmo tempo Joel sente a quentura que emana da infiel Affonsine. Ela tenta ficar inerte sem responder ao roçado que ele faz com o corpo de encontro ao dela, mas aceita língua molhada que lhe invade a boca. Lentamente, Affonsine começa a chupar a língua dele.
Mas, o sentimento de culpa de que está traindo o marido ali na própria casa lhe dá um calafrio e vergonha toma conta de sua mente.
Ela se solta de Joel e o empurra. Ele tropeça e cai sentado no sofá.

– Não! Não! E não posso fazer isso! Por favor, entenda. Não me force a me tornar uma puta devido a minha natureza. Por favor… não abuse de minha fraqueza. Seja gentil. Tenha misericórdia. Por favor, vá embora.
Joel se levanta, tendo as sobrancelhas franzidas e a fitando bem fundo nos olhos. Affonsine sente o medo da certeza de que ele vá ignorar todos seus apelos. Ela vê Joel apertar os lábios e um semblante entristecido e envergonhado aparecerosto dele.
– Me perdoe, Madame Cousane. Não precisa me levar até a porta. Mais uma vez peço perdão e adeus.
Affonsine não sabe o que lhe deu. Se foi o semblante envergonhado daquele belo homem ou o modo como ele foi compreensível. O fato é que todo o excitamento represado durante anos de masturbação em sua fantasia de fazer sexo com homens desconhecidos, aflorou como lava de luxuria derramada por cima de sua cabeça.
Affonsine dá alguns passos e pára na soleira da porta a tempo de ver Joel a um passo da porta de saída.
– Monsieur!

Joel se vira. A claridade que vem do lado de fora através da parede envidraçada delineia o voluptuoso corpo de Affonsine Cousane.
Com um sensual gesto, ela faz o robe deslizarpelo corpo, caindo no piso. Joel se deslumbra com a espetacular nudez da tremula adúltera.
No segundo seguinte, Joel está agachado entre as pernas de Affonsine que tem uma das mãos lhe acariciando os cabelos e com a outra apertando ambos os mamilos num frenesi de excitação.
O odor e o saborda femea ardente invadem as narinas e a boca de Joel, que o deixa enlouquecido, levando a algo quase metafisico, o ato de se chupar uma xaninha.
Esporádicos tremores passam por todo corpo de Affonsine ao tempo em que os lábios de Joel fazem uma ventosa em volta do grelinho e sua língua serpenteia na entrada da bocetinha.
A mão que acariciava os seios, agora está numa das nádegas amassando-a como se fosse massa de pão. Suas unhas penetram levemente na carne e ela a arranha, deixando riscos avermelhados.

De repente ela se vê virada destrambelhadamente e se apoia com os antebraços no murinho da lareira. O rosto melado de Joel se encaixa entre as nádegas e sua língua rombuda tenta invadir o anusda infiel esposinha.
Affonsine, literalmente urra ao sentir aquele prazer que só teve a tempos atrás. E a lembrança do padre Fourbét fazendo exatamente o que Joel faz agora, lhe vem a mente.
Ela se lembra vividamente estar segurando a saia escolar com os cotovelos apertados ao corpo e uma das mãos dedilhando sensualmente seu clitóris. Até o arfar dos sons de Joel são idênticos ao que ela então escutava, deixando-a mais louca de tesão como se fosse o urro de um Tarzan dominador.
O padre Fourbét a sodomizava em seguida.
Então, Affonsine leva ambas as mãos pra trás e escancara as nádegas, facilitando mais ainda a posse da língua de Joel em seu anus.
– Eu… eu espero que… que Monsieur seja gentil quando tomar… posse do meu… anus. Por favor… tome posse agora!
Affonsine sente a respiração quente que Joel exala em seu pescoço ao mesmo tempo que a bolotuda glande, que ela bem conhece, ir invadindo e expandindogentilmente o anel de seu cuzinho.
A cabeça de Affonsine estáencostada no peito de Joel e de sua boca aberta sai um longo soluço do prazer ao sentir a caricia no preenchimento lento do anus pela glande dele.
– Monsieur… deixa que eu… que eu vá completando… a penetração!
Affonsine dá uma leve torcida no próprio tronco pra alcançar com a mão a rola que lhe penetra o anus. Assim, ela vai se empalando analmente sem deixar a vigorosa rola perder o rumo.
Quando ela vira o rosto em direção ao de Joel, ele a beija apaixonadamente com todas as células de seu corpo vibrando de tesão ao sentir seu pênis ser lentamente engolido pelo cuzinho faminto daquela fascinante mulher.
A sensação das robustas nádegas encostarem-se em sua virilha, faz Joel enlouquecer e um primeiro tiro de ejaculação é sentido por Affonsine no seu tubo anal.
Agora é Joel que toma a iniciativa de possuir analmente a bela esposinha adúltera. Ele faz isso durante alguns minutos ejaculando sem parar e deixando Affonsine estupefata com aquele fenômeno.
Ela se abandona ao orgasmo alcançado pelo entra-e-sai da torona em seu cuzinho e de sua mão friccionando vigorosamente o próprio clitóris.
Segundos antes de gozar estrondosamente, Affonsine involuntariamente aperta as coxas entre si, prendendo sua mãozinha e sentindo os trancos da virilha de Joel em suas nádegas.
Os urros, gritos, soluços e o arfar de ambos felizmente não ultrapassam as paredes da grande sala.
Rubb e o pai se surpreendem com o homem sentado no sofá, tendo a sua frente na mesinha algumas folhas de papel.
Saindo da cozinha, com uma bandeja e um jogo de chá nas mãos, Affonsine fala antes de alcança-los.
– Este é Monsieur Joel, um brasileiro, que quer comprar um dos nossos imóveis.

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