O porteiro do luxuoso edifício residencial se aproxima do elegante senhor, proprietário da cobertura e lhe diz alguma coisa discretamente ao pé do ouvido. O senhor lhe agradece e segue para o elevador privativo. Um leve sorriso aparece nos lábios.
Ele aciona uma maravilha eletrônica, do tamanho de um polegar, que é capaz de gravar claramente tudo dentro de um raio de quinze metros, e coloca no bolso superior de seu blazer.
– Surpresa!!
Jardel parece assustado. Assim que acendeu as luzes, a estonteante figura de Fernanda surge da escuridão, tendo no corpo apenas um colar de perolas e os sapatos de salto alto. Ela ainda vai fazer dezesseis aninhos e já por um ano é a fêmea desinibida de Jardel, em todos os sentidos.