Eu não sei qual era o tamanho, mas era enorme. Também pudera, César já quase lá pelos seus dezoito anos, alguns anos mais velho que eu. Tinha pêlos no peito, nas coxas e ao redor do pau – mas especificamente ao redor do pau ele aparava, deixava ralinho, dizia que fazia o parecer maior. César era meu vizinho-quase-primo, já que nossas famílias eram amigas de gerações. Eu costumava andar com Caio, irmão mais novo dele, mas sempre que estávamos na casa deles jogando alguma coisa, César ficava por perto e às vezes participava. Foi assim que nos aproximamos inicialmente, o restante foi graças à lábia dele e minha predisposição – que ele farejou de longe.