Um dia com ela

Sou o Gustavo, 33 anos, branco, alto e magro, minha história tem três aspectos importantes, a primeira é que tem duas coincidências inacreditáveis, mas aconteceu e a segunda é que não é exatamente um conto erótico, cheio de putaria, mas aconteceu e eu não posso contar para ninguém, muito menos escrever isso noutro lugar, então vou tentar publicar aqui e a terceira é que o que eu fiz não foi a coisa certa, mas não me arrependo.
Há 7 anos fiquei uma vez com uma menina, Dayane, ela tinha 18 e eu 26 na época, me apaixonei por ela, mas não deu certo. Nunca deixei de gostar dela mas ela era meio porra-loca e eu acabei me envolvendo e casando com outra mulher, já são 3 anos de casamento, a minha esposa faz tudo que pode para me agradar, é um amor de pessoa. A

cerca de 1 ano descobri um maldito tumor, de lá pra cá é sofrimento, dores, tratamento e algumas sequelas, e por isso nossa rotina sexual diminuiu muito (por minha causa), tenho que estar numa janela específica do dia, geralmente logo que acordo, quando ainda não sinto dores dos dias em que as dores diminuem, cerca que 1/3, isso tem que casar com os dias em que a mulher está afim. Eu sou militar e optei por permanecer no serviço operacional, mais por questão mental. Apesar de morarmos na mesma cidade, eu e a Day nunca nos reencontramos pessoalmente, eu sabia que ela tinha feito veterinária e tinha ficado alguns períodos curtos noutras cidades, aliás, eu achava que ela tinha mudado para o sul, até que levei os meus cães para uma visita de rotina na clínica que eu era

cliente há alguns anos e quem estava trabalhando lá? Sim, a primeira coincidência, a Day, quando a vi senti uma corrente elétrica percorrendo meu corpo, eu sabia que , por causa dela, logo as dores viriam fortes, tentei agir com naturalidade mas era impossível, chega senti meu corpo ficando rígido, nos tratamos com cordialidade e saí o mais rápido possível. Eu queria vê-la novamente, quebrar o gelo, mas saia que ela tinha ficado magoada comigo, além disso, não queria alimentar esse sentimento. No entanto acabei voltando, e voltando novamente e novamente, eu

percebia que ela também gostava de mim e a presença de uma mulher tão jovem me enchia de energia. Até que num dia ela me convidou para um evento de soul e black music em Brasília, eu topei na hora. Inventei uma troca de escala para minha esposa e fui. Não sabia qual era o nossa situação, o que aconteceria, ela iria ficar comigo? Eu estava sendo bobo? E se ela ficasse com outra pessoa lá? Isso me destruiria! E eu não poderia contar pra ninguém.

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