Ele estava visivelmente excitado. Juntos no sofá, não parava de se esfregar em meu corpo enquanto eu assistia à televisão. Não queria me demonstrar receptiva posto estar assistindo ao meu programa, embora não possa negar, sem inferir em desonestidade, que senti-lo daquela forma, duro, roçando minhas coxas, me excitava de uma maneira inexplicável.
Aquele desejo todo, tão desvelado por mim, por si só, já me causava intenso furor.
Sabia que queria devorar-me e eu estava disposta a me deixar ser devorada.
Ainda assim eu o desprezava.