O Marido deixou a esposa meter com outro por dinheiro

Depois de enviuvar, por razões financeiras, fui forçada a trabalhar como garota de programa. Quem leu meu primeiro relato, sabe como tudo começou. Para quem não leu, recomendo a leitura do conto ¨Puta sofre, mas…goza!¨.

No prédio onde moro, bairro do Alto da XV, não tenho muitas amizades. Conheço quase todos, superficialmente, assim de trocar cumprimentos. Alguns homens tentaram uma aproximação, porém, na vida privada, procuro manter as aparências.

A única que posso chamar de amiga é a Carla. O marido dela, Rubens é que era amigo do meu marido. Sou grata a eles pela força que deram na época. Ultimamente, a Carla é que se aproximou mais, a ponto dos meus filhos a chamarem de ¨Tia Carla¨.

Carla ainda não tem filhos, apesar dos seus trinta anos. Loira, cabelos longos e lisos, um pouco mais alta que eu, tipo falsa magra, seios médios, bunda volumosa, coxas grossas e torneadas. O rosto é comum, nem tão bonita. Seu ponto alto é a simpatia, o jeito de ser, sempre alegre e sorridente.

Na ultima vez que veio em casa, ela me pareceu triste e preocupada. Foi quando disse:

– Puxa, Sheila, que sorte que você se deu bem com sua clínica de estética.

– Bem bem, não. Está dando pro gasto.

– Como dando pro gasto? Mesmo nesta crise você está sempre bem vestida, filhos em escolas caras, carro novo…

– Tu que pensas. Estou tendo que me virar um bocado.

– Acho que vou fazer também um curso de estética. Lá em casa a coisa tá feia. Os cartões de crédito estão estourados e os juros do cheque especial está matando. As vendas do Rubens estão ruim e as comissões dele caíram este ano pra quase zero.

Sei muito bem como é desesperador a falta de dinheiro. Já passei por isso e não gosto nem de lembrar. Minha clinica de estética mal dá para pagar o aluguel, contador e salário da recepcionista. Na verdade é só uma fachada para me dar o ar de respeitabilidade. De ¨mulher direita¨ na visão hipócrita da sociedade.

Passado alguns dias, muito sem graça, Carla me pediu duzentos reais emprestados. Era para pagar contas atrasadas de luz. Só então soube que a situação dela era mesmo ruim. Estar ameaçada de corte de luz é mesmo o fim do poço. Com certeza a taxa de condomínio e outras contas deveriam estar sendo empurradas com a barriga.

Emprestei, ou melhor, eu dei, sabendo que ela não iria devolver. No fim do mês, ela pediu outro tanto. Como devo favores a eles, emprestei novamente. Todavia, a situação não poderia continuar. Tive de contar sobre a minha ¨vida fácil¨:

– Sabe, Carla, na verdade a clínica de estética não dá tanta grana assim. Eu tenho de ralar muito em outra atividade.

– Outra atividade? Nossa, qual é? Qual é? Me diz?

Ela ficou super interessada, mal podendo conter a curiosidade.

– Bem…, eu trabalho como garota de programa.

– Garota de programa? Sério? Você está falando sério?

– É sim, eu transo por dinheiro. Pelo amor de Deus, não contes pra ninguém, tá?

– Não vou contar não. Mas explica pra mim como é que é isso…

Acabei falando sobre o site de acompanhantes, o esquema e tudo o mais. Ela me interrompia toda hora pedindo mais detalhes e seus olhos até brilharam ao saber dos ganhos.

No dia seguinte, um domingo, ela veio com o marido. Foi quando de forma surpreendente me perguntou:

– Sheila, será que eu também não posso trabalhar como você?

Não esperava por aquilo. Olhei para ela e o marido. Tudo que pude dizer foi:

– Carla, o que te contei era segredo. Tu dissestes que não iria contar pra ninguém.

– Desculpa, Sheila. Eu só contei pro Rubens. Nós conversamos um bocado. Já faz tempo que ele fala em menage, swing, de me ver com outro, essas coisas. Pra mim eram só fantasias que deixava ele mais tarado. Agora falamos nisso a sério.

– Olha, Carla, pra ser sincera, a coisa não é tão fácil assim. Tem clientes bacanas, mas, às vezes tem que ter muito estômago pra aguentar. Tu deves estar preparada pra tudo. É melhor pensares melhor.

– Já pensamos bem. Ontem, até transamos gostoso com o Rubens imaginando eu e outros homens. Ele até falou um monte de besteiras de caras pauzudos metendo em mim.

Conversei com o gerente da agência e pedi para ele contratá-la. Com a crise atual, a procura também anda devagar. Por ser novata, talvez ela se dê bem. De qualquer modo, o problema financeiro dela era urgente urgentíssimo.

Resolvi ajudar. Tenho muitos clientes ricos e apesar de não gostar de fazer isso, liguei para alguns deles. Falei sobre essa amiga casada em dificuldades. Todos se interessaram por ela. Ah, esses homens, como são infiéis! Na hora do bem bom, juram amor eterno… até a ejaculação.

Foi bom para saber quem realmente é sincero nessa hora. Um deles, o Tiago é que foi diferente. Disse que tirando a esposa, só transava comigo. Mas se era para ajudar uma amiga minha, estava à disposição. Por essa razão, decidi que ele seria o primeiro.

Acertei tudo, pedindo um cachê melhor, já que seria a primeira pulada de cerca dela. Ao falar com Carla, quem parecia mais ansioso era o Rubens, seu marido. Ele é que perguntava como era o Tiago. Ao invés de querer saber se ele era uma boa pessoa, aparência ou tudo mais, seu foco de atenção era sobre o tamanho da ferramenta!

– E o pau do cara? É grande? Qual o tamanho?

– Não é dos maiores, mas é bem grandinho.

– Grandinho quanto? Mais ou menos assim? Ou maior?

Me perguntava agitando a distância entre as duas mãos. E a grossura? Assim?

Fazia circulo com os dedos indicador e polegar. Até hoje não entendo essa fixação que os homens tem pelo tamanho do pênis. Estou narrando isso por ter achado surreal. Assim como essa fixação por anal.

– Você falou pro cara que a Carla não dá o cuzinho, falou, né?

– Falei, Rubens, falei. Pedi pra ele ser carinhoso porque é a primeira vez dela, tá? Tu podes ficar tranquilo que ele é gente finíssima, tá?

Eles se encontraram no Shopping Muller. Rubens levou Carla até lá e queria conversar com o Tiago. Disse que não era recomendável. O melhor seria observar de longe. Era tarde da noite quando ela voltou. Veio direto para minha casa. Na verdade, eu estava curiosa para saber como tinha sido.

Mal ela entrou, deu para notar sua agitação pelo rosto corado e respiração apressada. Já chegou dizendo:

– Nossa, Sheila, nem acredito! Me entreguei pra outro homem! Não estou acreditando que fiz isso! Ganhei quinhentão pra fazer, não acredito!

– Foi bom?

– Nem te conto, nem te conto! O cara foi incrível! E…

O celular dela tocou. Pelo jeito que atendeu, era o marido dela. Ela disse que já tinha chegado e estava na meu apartamento. Depois que desligou ela disse:

– Que saco o Rubens! Você não vai acreditar, mas é a quinta vez que ele me liga. Até quando eu estava lá no motel, no bem bom, ele me ligou também.

Não passou cinco minutos o marido tocou a campainha.Agitado, parecia que era ele quem tinha feito um programa. Não contive o riso ao observar seu jeito ansioso, beijando-a e falando:

– E dai? Me conta!

Carla pigarreou, olhou para o marido bem nos olhos, deu um sorriso amarelo e começou a falar:

– Bom, lá no shopping, a gente conversou sobre a crise, quase ninguém sem sacolas de compras e outras coisas. Daí ele me perguntou sobre meu casamento. Não acreditou quando eu disse que só tinha transado com meu marido. Depois subimos até o estacionamento e fomos para o motel Taiyô. Dentro da suíte, com decoração oriental, ele ofereceu uma bebida do frigobar. Eu estava super nervosa e aceitei uma cerveja. Tiago pegou a carteira, tirou trezentos reais e me deu, dizendo ¨-Está bom esse tanto?¨. Minhas mãos tremiam quando peguei o dinheiro. Ele percebeu o quanto eu estava embaraçada, foi encher a banheira de hidro. Enquanto bebíamos, ele disse que tinha me achado bonita.

– Estava mesmo.

Interrompeu o marido, falando animado:

– Parecia uma perfeita puta. Com aquele vestido justo, toda produzida, de saltos altos. Você estava uma uva, querida. Tão gostosa que era de pegar e já ir metendo! Ele não fez isso? Não te agarrou? Conta logo!

– Calma, amor. Não me agarrou não, tá? Enquanto a banheira enchia, ele tirou as roupas.

– E o pau dele? Como era o pau dele?

– Não dava pra ver, amor. O Tiago estava de costas pra mim. Só vi que seu corpo era bem musculoso, bem peludo. Até me lembrei do Toni Ramos sem camisa. Ele tomou uma ducha e entrou na banheira. Como eu estava sentada numa poltrona pequena, ele me chamou para entrar na banheira, que a água estava deliciosa.

– Sem graça, tirei a roupa e peladinha, fui pra banheira. Ele se virou pra mim e eu envergonhada, escondi os seios com um braço e com a outra mão, tentei esconder a perseguida. Deu pra ver que ele gostou do que viu, se bem que manteve a maior naturalidade. Eu é que estava com o coração saindo pela boca. Ele foi gentil, arrumando a mecha do meu cabelo para que não molhasse. Acariciou meu rosto e disse que eu era muito bonita. Desceu a mão pelo pescoço, até tocar meus seios. Apesar da situação embaraçosa, senti uma piscadela lá embaixo, sinal de que estava ficando molhadinha por dentro. Ele saiu, enxugou numa toalha e foi para o quarto.

– E daí, e daí?

Mais uma vez o marido interrompendo a narrativa dela.

– Daí nada, ora. Eu também me enxuguei e voltei ao quarto. Ele deu o ultimo gole na cerveja, chegou em mim, me abraçou e me beijou. Lembrei que a Sheila tinha falado para não beijar na boca, mas estava tão gostoso que acabei correspondendo. Suas mãos apalparam todo meu corpo e quando ele agachou e começou beijar meu ventre, acabei indo ¨pra lá de Bagdá¨. Começou a me chupar e tive meu primeiro orgasmo. Foi forte, tão forte que minhas pernas amoleceram e tive de me apoiar na cabeça e ombro dele. Quando o Tiago viu que eu gozei, ficou de pé e começou esfregar a tora na entrada da minha preciosa.

– E o pau dele? O pau dele era grande?

– Era grande, amor, era grande. Não deu pra ver direito, mas era grande sim.

– Grande quanto? Era maior que o meu?

– Era sim, amor, era maior sim. Quando peguei nele, vi que era bem mais grosso. Eu me abaixei e foi a minha vez de chupar. Você sabe, querido, como eu gosto de chupar. Ele até gemeu quando eu coloquei aquele pedação na boca. Ele arfava enquanto fodia na minha boca. Acho que estava quase gozando quando pegou uma camisinha, colocou bem depressa, me fez encostar as costas na parede e veio meter.

– Meter de pé?

– É sim, amor. De pé. Eu estava morrendo de medo. Um homem que eu nem conhecia. E como ele era bem mais alto que eu, ele teve de abaixar o quadril para me penetrar de baixo para cima. Foi meio difícil até que ele achou o melhor jeito de entrar dentro de mim.

– E doeu, amor? Você sempre reclama que dói quando eu meto com força.

– Doeu só um pouco. Ardeu bastante enquanto entrava. É que era grosso e eu não estava relaxada. Até pensei em você, amor. Cheguei a pensar em desistir, porque eu juro, era a primeira vez que eu fazia aquilo com outro homem. Sem querer eu piscava a bocetinha para não deixar ele meter.

– E ele? E ele?

– Ele só empurrava, até que entrou quase tudo. Começou a meter e eu não sabia se queria que ele terminasse logo ou não terminasse nunca. O jeito dele fazer era diferente.

– Diferente como?

– Sei lá, amor, o jeito de empurrar, deixava a bocetinha toda esticada. Estava ficando bom quando ele passou a gemer, me chamando de gostosa, falando um monte de palavrões.

– O que ele falava? Conte tudo, tudo!

– Falava ¨puta que pariu, que boceta apertada!¨, ¨porra, você é gostosa, gostosa!¨, ¨vou te encher de porra, gostosa!¨, coisas assim.

– E você, Cá, você gozou?

– Nem deu tempo, amor. Ele me prensou na parede, meteu fundo e gozou em meio a tremeliques. Depois de nova ducha, deitamos na cama e ficamos conversando. Ele me perguntou se era mesmo a primeira vez que eu dei pra outro homem. Até quis saber de você, amor, se era verdade que você estava de acordo com tudo. O Tiago foi bem legal, sempre me acariciando. Depois começou a me chupar de novo. Ele fez uma coisa que você nunca fez, sabia?

– Fez o que, Cá?

– Disse que era beijo grego. Me fez ficar de quatro e beijou meu fiofó, passando a língua lá no anelzinho. Nossa, eu me melei toda. Nunca tinha sentido aquilo, era esquisito, uma sensação toda diferente. Dava pra sentir ele babando e enchendo ali de saliva. Acho que ele estava cuspindo no dedo, depois foi enfiando lá. Colocou outra camisinha e veio meter no cuzinho.

– No cu, amor? Como assim? Não era pra ter anal, o trato não era esse! Você não fez isso!

– Eu sei, amor, eu sei. Mas na hora nem pensei nisso. Quando vi ele já estava tentando enfiar. Até gritei quando a cabeçona entrou. Eu contraí as preguinhas, acho que protestei, sei lá. O Tiago deu um tempo e quando me relaxei, ele foi entrando mais e mais em mim.

– Porra, Cá! Pra mim você faz maior onda pra dar o cu e já foi logo de cara deixando ele te enrabar?

– Sei lá, amor. Nem parecia que era eu. Estava gostoso, sei lá. Não sei como as prostitutas fazem. Nem passou pela minha cabeça dizer não. Estava acontecendo e eu deixei. Como é que você faz, Sheila?

Eu faço anal às vezes e só pude dizer:

– Bom, depende do cachê. Com anal é mais caro.

– Então é isso! O Tiago me deu duzentão a mais, viu? Ardeu um bocado, até agora está meio dolorido, mas valeu a pena. Foi até bom, sabe? Ele fez uma brincadeira gostosa, de enfiar tudo devagarinho e depois, ficar tirando aos poucos, me fazendo ajudar a expulsar a torona. Ficamos um tempão assim, até que ele trocou de camisinha e meteu de novo no boceta. Quando viu que eu tive outro orgasmo, então ele apressou e gozou outra vez.

Rubens não se conformava com a Carla ter feito anal com seu cliente. Eu tentei consolá-lo, dizendo que era apenas um negócio, coisa de profissional. Ele então falou pra ela que em compensação, iria querer dar umazinha comigo. Pode? O incrível é que ela concordou.

Saíram da minha casa com ele visivelmente em estado de ereção. Soube depois por ela que mal chegaram em casa, Rubens quis transar e fez até anal, apesar dela estar fatigada e dolorida. E em cada transa, ele fica falando nas coisas que ela fez com o Tiago.

Estou sabendo que ela tem transado bastante por dinheiro. O Rubens arrumou um novo emprego, porém, ela não quer deixar de fazer programas. É, ser puta vicia…

FOTOS – Seguindo a moda, a divulgação envia minhas fotos a quem deixar e-mail ai embaixo. Apesar desse relato ser da Carla, quem quiser, dá um clique em ¨viuvinha¨ e leia contos onde fui eu a protagonista. Beijocas.

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