Fodendo a Tia Boazuda

Odete chega em casa vindo da cidade cheia de pacotes. Entra na garagem cantarolando abre o bagageiro da camionete e durante alguns minutos leva para dentro de casa todas as compras que fez. Está alegre como nunca esteve. Seu único sobrinho, que mora na capital, vai chegar em dois dias. Ele está trazendo Maira, sua noiva. Vai se casar e a moça que escolheu é uma menina linda e muito prendada, que Odete, conheceu quando foi à capital e se simpatizou muito com ela.

Fernandinho é o seu parente mais chegado, pois a mãe dele, Clara, não dá a mínima para a irmã e jamais veio ao sitio de Odete. Dá como desculpa que sua vida na capital é muito agitada e que não tem tempo para nada. Mas Odete sabe muito bem que a verdadeira razão foi o arranca rabo entre as duas, quando a surpreendeu na cama com o seu marido. Mesmo depois que soube que Clara não teve nenhuma culpa no acontecido, a relação entre as duas anda continuou estremecida.

O seu ex marido, chegou em casa de surpresa e vendo a cunhada saindo nua do banheiro, pois não havia ninguém em casa; a agarrou a força e mesmo lutando muito, se viu arrastada para o quanto e foi estuprada com muita violência. Clara demonstrou para a irmã os hematomas ocasionados pelos socos e tapas recebidos quando lutou para se defendeu do ataque de Ezequiel. Isto aconteceu há pouco mais de oito anos, mas ainda está bem vivo na memória das irmãs.

Odete expulsou o marido de casa e nunca mais o viu. Hoje vive sozinha administrando o sitio, que transformou em um ponto turístico, onde os visitantes podem usufruir do belo lugar, como o lago de águas límpidas onde podem andar de barco, a cachoeira e pesca no rio Verde.
Odete preparou o casarão do sitio, de dois pavimentos, de modo que possa receber poucos hospedes. São três quartos, com acomodações para até seis hospedes no segundo pavimento e no primeiro, mais dois, o maior o dela e o outro, reservado para uso da casa, onde vai dormir Fernandinho. A noiva dele ficara no mesmo quarto de Odete, pois nele há duas camas. A sala é grande é ela adquiriu uma mesa para até dez pessoas. Na cozinha um grande fogão a lenha, com seis bocas e com forno, um freezer, uma geladeira e uma mesa grande com tampo de mármore, onde Jurema, a sua cozinheira prepara as comidas típicas da região.
Odete, com ajuda de Jurema leva as compras para a dispensa, anexa à cozinha. Ela necessita estar preparada para receber o sobrinho, a noiva dele e mais quatro rapazes, universitários, que aproveitando as férias de meio de ano, ficarão uma semana hospedados no sitio.
Odete não necessita da renda das hospedagens, pois ela e Clara herdaram do pai uma grande soma em dinheiro, que ela emprega com sabedoria de forma que renda bons dividendos. Usou apenas uma quantia pequena para preparar a casa para se tornar uma agradável hospedaria.
É uma mulher ativa que dirige com eficiência o lugar, com a colaboração de Jurema e da filha dela, Belinha, que cuida dos quartos e de dois homens (marido e filho de Jurema) que atuam como guia para os hospedes e de tudo o mais foro do casarão.
Jurema, o marido e seus três filhos, moram numa casa, erguida dentro do terreno do sitio, a menos de 800 metros do casarão, já que toda família são os únicos que ajudam Odete a administrá-lo.

Odete, com trinta quatro anos, ama o que faz, recebendo seus hospedes, fazendo novas amizades e assim não se sentindo tão sozinha. Desde que se separou do marido, oito anos atrás, se sentiu muito solitárias e apesar de ainda ser uma mulher bonita, com corpo esbelto, não procurou outro parceiro, verdade que ocasionalmente faz sexo, com três residentes da vila, todos casados e com filhos; o dono do supermercado onde ela faz as compras. O veterinário, que cuida da saúde dos animais do sitio, quatro cavalos de montaria e nova vacas e uma quantidade enorme de galinhas e patos. O terceiro parceiro de cama de Odete é o sargento Bento, o delegado da vila. Mas isso acontece muito raramente, só quando ela sente muita necessidade, o que é normal para uma mulher ainda jovem e saudável e que aprecia o sexo.

No início da noite de sexta-feira, Fernando e os quatro rapazes chegaram, mas para admiração de Odete, a noiva dele não veio.

– Tia, Maira pede desculpas para a senhora, mas a mãe dela ficou doente e teve de ser internada. Problema de pressão muito alta.

O sobrinho, um belo rapaz, com vinte anos, também universitário, é colega dos quatro rapazes e logo se enturmaram e no jantar, foi aquela alegria descontraída e muito ruidosa, típica da juventude deles. Entretanto, Odete ficou atenta para os olhares gulosos para cima de Belinha, que a ajudava a servir a rapaziada. A filha de Jurema, é uma linda jovenzinha de apenas dezessete anos. Ela ficou toda “fogosa”, percebendo os olhares da rapazes para seu lindo corpinho. Isto me preocupou e eu, na copa, disse que podia ir embora e que eu mesma serviria a sobressamesa para eles. Ela relutou, mas foi para casa. Eu não queria problemas com os pais dela

À noite, depois do jantar, os cinco jovens se reuniram no varandão, que circulava toda a casa, botando conversa fora e bebendo cerveja. Eu os servi de uns tira-gosto e fiquei um pouco com a turma, pois gosto de estar no meio de gente jovem, isso me faz bem. Todos se mostraram simpáticos e atenciosos. Porém depois das 23 horas, cansada do dia trabalhoso, fui me deitar.

Lá do meu quarto, não dava para ouvi-los, a não ser uma ou outra gargalhada mais alta e me sentia bem com isso e dormi, com a alma leve. Acordei com vontade de urinar. Olhei o relógio, sobre o criado mudo e vi que já eram duas horas. Imaginei que todos eles já deveriam estar dormindo e saí para ir ao banheiro, assim como estava vestida, uma calcinha sexy que eu adoro, que é bem confortável, com detalhes em renda e atrás deixam minhas nádegas totalmente a descobertas, eu tenho doze delas e só as uso, quando estou num encontro amoroso ou quando fico com saudades destes encontros. Elas mal cobrem minha bichinha de tão estreita.
Sonolenta, passei na sala indo em direção ao banheiro localizado no corredor que dá acesso à cozinha.

Foi aquele vexame, todos os cinco rapazes estavam na sala, jogando carta e eu, esfregando os olhos, não os vi de imediato. Mas todo me viram, com as mãos no rosto e caminhando calmamente. Deu perfeitamente para todos eles verem o meu corpo praticamente nu, com apenas uma calcinha super pequena, bem justa ao meu corpo e meus seios a descobertos. (Tenho orgulhos deles, pois apesar da idade, são firmes, com mamilos bem salientes). Quando os vi, emiti um “minha nossa” de susto e surpresa levei as mãos para cobrir meus seios e corri de volta para o quarto, com eles vendo o meu bumbum, mal coberto com a calcinha enterrada entre as salientes polpas

Fiquei uns dez minutos no quarto, remoendo minha vergonha, mas depois me acalmei e pensei comigo. Que merda, o que eles viram foi o meu corpo pelado, que sei não tem nenhuma gordurinha fora do lugar e meus seios são mais firmes de que de muitas meninas de vinte anos. Acho que eles até gostaram do que viram. Tomei coragem, vesti um roupão de mangas compridas e que ia até os pés. Fui até eles e me desculpei, dizendo que imaginava que eles já estivessem subidos para seus quartos.

– Não tem nada de se desculpar, você só nos mostrou que tem um belo corpo e todos nós ficamos impressionados com a beleza dele, que bota no chinelo muitas garotas novinhas.
Eu ri, sem graça, com esta observação do meu sobrinho, que achei meia abusada. Fui para o banheiro e depois retornei para o meu quarto, sem deixar de pensar no que disse Fernando e até fiquei orgulhosa.

Ao amanhecer, servindo o café para a rapaziada, ao lado de Belinha, observei que não era para ela os olhares de gula, eram para mim, apesar de procurarem disfarçar, macaca velha nestes assuntos, observei de saída e isso me fez ficar extremamente vaidosa. Ela tem dezessete anos e eu trinta e quatro.
Mais tarde, estava me dirigindo para o galinheiro, levando uma cesta e vejo Fernando vindo em minha direção.

– Onde a senhora vai tia? – Eu vou buscar ovos, para a Jurema fazer um empadão para o nosso almoço.
– Eu posso ir com a senhora?
– Pode sim, Fernando.
– Tia, a senhora na madrugada, deixou os meus amigos babando ao te verem nua. Eles não param de a elogiar.
– Pelo teu jeitão, sobrinho, eu acho que quem mais babou foi você.
– É lógico que sim, tia. A senhora tem um corpaço lindo demais e eu não estou morto, sei apreciar o corpo de uma bela mulher.
– Que garoto mais atrevido, você me saiu Fernando!

Aquele papo todo em vez de me aborrecer, me fez ficar excitada. Atrair a gula de meu sobrinho e dos outros garotos, me fez bem. Afinal de contas fazia quase quatro meses que eu estava na seca. Logo comecei a pensar besteira, mas sacudi a cabeça e fui ajudar, Jurema e Belinha no trato com a casa.

O que aconteceu duas noites depois, juro que não foi por minha culpa, aconteceu porque tinha de ser. Jurema e Belinha, prepararam um belo jantar. Jurema foi para casa e Belinha ficou, para me ajudar a servir a mesa e depois a lavar as louças. Eu a convidei para dormir lá no meu quarto, não queria que ela caminhasse os 800 metros até sua casa tarde da noite.

O jantar acompanhado de vinho, com todos descontraídos, convidei Belinha para cear conosco. Observei que a rapaziada ficou entusiasmada por nos ter à mesa, eu e a garota. Conversa vai conversa vem, todos abusamos um pouco do vinho, inclusive eu e Belinha. Os rapazes, acho que perderam a inibição e alguns começaram a “cantar”, com conversa mole para cima da garota, que bobinha como era, só ria e aceitava os galanteios.
Até eu, recebi bastante atenção de Rafael e de Ernesto, que estavam ao meu lado na mesa. Quando estávamos saboreando o belo manjar preparado por Jurema, Ernesto, que não tirava os olhos do meu decote, que inconscientemente deixei bem farto, recebeu advertência de Rafael.

-Ho, cara… tire o olho do decote de dona Odete! Faça como eu, olho mais discretamente,
-Me desculpe dona Odete, mas eu acho a senhora, muito…….
-Pode falar Ernesto, eu até gosto de receber elogios de vocês, jovens.
– A senhora é muito gostosa… com todo respeito é logico.

Eu apenas ri muito, das palavras dele e olhei para Rafael e lhe disse.

– Você chamou atenção do teu amigo, mas não foi tão discreto como pensou Rafael, pois eu sabia que você estava de olho no meu decote todo o tempo.

Todos rimos e eu aceitei numa boa as brincadeiras dos garotos, mas confesso que fiquei bem acesa com isso. Eu e Belinha tiramos a mesa e fomos lavar as loucas e os meninos, alguns foram para os seus quartos e outros dois para o varandão. Meu sobrinho, para minha surpresa, foi nos ajudar na cozinha. Mas logo vi que ele só fez isso, porque Belinha estava lá. A todo momento eles trocavam olhares cumplices e Belinha toda derretida e risonha para o lado dele.

Mas tarde, estávamos no varandão, sobre as redes e nas cadeiras de ripas, apreciando a bela noite e bebericando um bom conhaque. Até Belinha, me convenceu a deixa-la a saborear a bebida.
Perto da meia noite e bem altinha com o que bebi, disse a eles que iria me recolher e chamei Belinha para fazer o mesmo. Ela pediu para ficar mais um pouco, batendo papo com eles e eu deixei. Este foi o meu erro.

Uma hora depois, acordei e vi que Belinha não estava na cama que preparei para ela, no meu quarto. Levantei, coloquei uma camisola leve por cima da minha sex calcinha e sai para a sala. Vi tudo escuro e no varandão, só uma fraca iluminação. Onde estaria Belinha?
No varandão só Bernardo e Pedro, dormindo nas redes. Nada dela e dos outros três. Já penando em mil coisas, retornei e fui até o quarto de Fernando. Com o ouvido na porta, escutei gemidos e outros sons. De imediato soube onde Belinha estava. Minha nossa! Ela é virgem, era virgem, pelo andar da carroça. A porta não estava fechada a chave e eu a abri, não sei bem porque, pois não havia mais nada a fazer. Meu sobrinho tinha tirado o cabaço da virgem.

O que vi me estarreceu. Belinha, Fernando, Rafael e Ernesto, todos nus, sobre a cama, com ela fazendo sexo com os três ao mesmo tempo. A coisa mais incrível que pude presenciar até hoje.
Belinha por cima de Fernando e Ernesto por cima dela, como recheio, numa dupla penetração e a jovenzinha inocente de apenas dezessete anos, assim pensava eu, com a mão direita segurava o pau de Rafael, com quase a metade dentro de sua boca. Belinha fazia sons esquisitos, enquanto o chupava.
Eu, uma mulher vivida, com trinta e quatro anos, que já conhecia quase tudo sobre sexo, fiquei como que hipnotizada, olhando os jovens naquela orgia tremenda. A cama rangia sobre os pesos deles e com os quatro se agitando sobre ela.
Apesar de tudo, aquele quadro de sexo selvagem entre os jovens, me hipnotizou. Dei uns passos adiante, não tirando os olhos esbugalhados deles. Estava ficando excitada e minha buceta ficou lubrificada.
Rafael, com o corpo meio atravessado na cama, levantou o rosto e me viu quase no meio do quarto. Ele apenas abriu a boca e lambeu os lábios com a língua, levantou a mão e com os dedos fez um sinal para eu me aproximar, enterrando o pau dentro da boca de Belinha.
Avancei um passinho e fiquei observando aquela libertinagem mais de perto, com Rafael me olhando fixamente, enquanto fazia o membro entrar e sair da boca de Belinha. O pau dele “fodendo” a boca da garota, me fascinava e fiquei tão excitada, que só em os olhar estava quase que tive um orgasmo.
Súbito levei um susto tremendo, as minhas costas percebi passos e quando me virei, Bernardo e Pedro estavam ali, de bocas abertas, apreciando, tal como eu o espetáculo sexual sobre a cama. Ansiosa e tremendo, tentei passar pelos dois para ir embora, mas Pedro me segurou pelo ombro e sussurrou no meu ouvido:

– Fique dona Odete.

Não sei o que deu em mim, que não me movi e continuei a olhar Belinha servindo três rapazes ao mesmo tempo.
Gulosa, ela engoliu todo o gozo de Rafael quando ele com um uivo explodiu em sua boca. Ele tirou o membro e saiu da cama. Então pude ver o enorme pênis ainda todo babado e ereto, balançando entre suas coxas. Ele me olhou fixamente e veio em minha direção com aquele negócio na frente dele, como uma arma, apontando para mim.
Estava tão, tão, tão excitada, que não me movi quando ele me abraçou e o enorme músculo se intrometeu entre minhas coxas. A camisola bem curta, não impediu o contato direito no alto de minhas coxas. Fechei os olhos e percebi Pedro, atrás de mim, beijar o meu pescoço.

Estava tão doida, que mandei tudo a merda e me entreguei por completo aqueles “abusos” dos rapazes. Confesso que quando percebi, já estava totalmente nua, deitada sobre o tapete do quarto, com Rafael, Pedro e Ernesto, também pelados, me devorando como lobinhos esfomeados. Minha nossa! Eu tenho trinta e quatro anos e está ali, no chão do quarto, com três garotos de vinte, vinte e um anos, me fodendo e eu me sentia dominada por eles. Dei um gritinho, quase que histérico, quando Pedro enterrou o pau na minha buceta, ao mesmo tempo que Rafael forçava o buraquinho do meu cu. Aí o gritinho que dei foi somente de dor, pois ele nem pensou em “lubrificar” o caralho e a penetração foi a seco mesmo.

Fui beijada, lambida e chupada em cada cantinho do meu corpo. Nem por um momento, meus mamilos deixaram de sair das bocas vorazes. Minha buceta e cu, além de dedos e línguas, receberam também a visitas de muitos caralhos, alguns até ao mesmo tempo, em diversas duplas penetrações, que me faziam berrar enlouquecida de tanto gozo. Não sei como eles fizeram, mas dois pênis na bunda ao mesmo tempo, percebi em duas ocasiões. Me senti toda arreganhada lá atrás, acho que depois eu teria um túnel em lugar do ânus. Protestar, pedir que fossem com mais calma, era pura perda de tempo. Os garotos estavam possessos e mal um pau saia outro entrava, numa sequência que me deixava parecendo uma boneca de pano nas mãos deles.

Puta que pariu, jamais em toda minha vida, gozei tanto como nesta noite. Os garotos estavam me matando de tanto me foderem, pois eles, incansáveis, se revezavam entre eu e Belinha. Eram cinco contra nos duas, todos rolando em cima do tapete do quarto.
Meu sobrinho, Fernando, me penetrou na buceta e no cu e eu chupei o seu caralho, assim como os de seus amigos. Não deixei de provar nenhum deles. Me surpreendeu Belinha, que ao meu lado, estava firme, atendendo a rapaziada até as seis horas da matina; quando então todos totalmente exaustos, caímos no sono.

Contudo, eu logo depois acordei com a luz do dia chegando e abri os olhos e vi todo mundo nu, espalhado pelo quarto, na cama, no chão e na poltrona, Belinha, toda descabelada, com meio corpo sobre Fernando, dormia de boca aberta, ainda saindo do canto de seus lábios, um resto de porra. A pequena garota de apenas 17 anos, naquela noite me pareceu ser uma puta veterana.

Eu estava arrasada, meu corpo doía por todo canto, sentindo as mordidas e os chupões dos rapazes, mas totalmente satisfeita. Nunca gozei tanto em toda a minha vida. Eles pareciam insaciáveis e eu adorei aquilo tudo.
Mas algo me veio a lembrança, Jurema, a mãe dela estava para chegar para providenciar o café da manhã. De um pulo me levantei e sacudi Belinha.

– Acorde, menina, sua mãe está por chegar!

Foi como elas estivesse levado um choque, levantou rápido e me olhou quase chorando:

– E agora dona Odete? Ela vai saber o que fizemos!

Puxei a desorientada menina e rápido corremos para o meu quarto e mandei que entrasse no banheiro e no box abrisse a agua fria. Em quinze minutos, eu e Belinha tomamos banho, nos penteamos e nos vestimos. Eu coloquei calça comprida e blusa com manga de gola alta. Não que estivesse com frio, mas era para esconder as manchas em todo meu corpo. Orientei a garota que se vestisse de mesmo modo. Para ela foi mais fácil pois só tinha sinais dos chupões na região genital, nas coxas, ventre e seios. Enquanto que eu, os tinha desde os pés, até o pescoço, pois louca como estava, quase que exigia que eles me deixassem marcada, com seus dentes. Cada vez que sentia, os chupões e as mordidas, gemia, não de dor, mas de puro prazer sádico.

Quando Jurema chegou já estávamos na cozinha. Quando nos cumprimentou fez um comentário com referente a nossa aparência:

– Cruz credo! Vocês duas estão com uma cara de sono! Até parece que não dormiram esta noite. Dei a explicação, que me veio na hora.
– Jurema, eu fiquei muito mal esta noite com fortes dores abdominais, acho que foi alguma coisa que comi no jantar. Não dormi e não deixei a pobre da Belinha dormir. A coitadinha ficou muito preocupada comigo.

Me sai muito bem com esta desculpa, mas o fato é que durante o dia eu estava caindo aos pedaços, ao contraria da garota, que estava lépida, com uma cara de felicidade. A todo momento, quando nos encontramos, ela me olhava com um olhar cumplice e um sorriso maroto.
Os garotos só acordaram quase na hora do almoço. Eles ficaram quase a noite toda, “jogando cartas e bebendo” esta foi a razão de acordarem tão tarde. No almoço, todos na mesa, o clima ficou estranho entre nós. Não sei se jurema percebeu alguma coisa. Eles quietos, nos olhando, principalmente a mim. Se mostravam ansiosos, como que temendo alguma reação minha pelo acontecido à noite. Eu não estava me sentindo bem e Jurema notou isso e preocupada, levantou e veio até onde eu estava:

– Odete, você está muita abatida. Vou lhe preparar um chá e vá se deitar.

Eu fiz o que ela pediu, tomei o tal chá e fui me deitar. Se ela soubesse a razão do meu “abatimento”, acho que iria me xingar até a minha décima geração. Fazer sexo, num bacanal com cinco rapazes fogosos por quase seis horas, foi demais para mim. Ainda mais que eles me penetraram pelos meus três buracos, chuparam e morderam cada cantinho de meu corpo e se meu estomago não estava legal, foi por ter engolido quase um copo de porra dos garotos. Minha buceta e o ânus estavam me incomodando muito, tudo dolorido por dentro. Fico de boca aberta, em ver Belinha, agindo como se ela apenas desse uma trepadinha rápida, com um cara.

Deitada, e mesmo tendo tomado um comprimido para dormir, não consegui, pois não me saia da cabeça o que aconteceu na noite. Durante minha juventude, nunca fui santa. Na faculdade, gostava de trepar com alguns colegas, uma vez o fiz até com três na mesma noite, mais um esperava o outro sair para entrar. Dupla penetração nunca fiz antes e nesta noite perdi a conta de quantas vezes fiz e até com três. Eu estava totalmente dominada por uma forma de tara que nunca pensei sentir. Os garotos me fizeram sentir uma quantidade enorme de orgasmos.

Percebi Belinha entrar no meio quarto e me chamar, dizendo que ela e a mãe, já estavam indo embora. Me surpreendi com isso, mas ela informou que já eram sete horas. Puta merda! Dormi toda a tarde! Mas eu pedi para Belinha esperar um pouco mais, que queria ter uma conversinha com ela, em particular.

Eu estava intrigada, queria saber como uma virgem de dezessete anos, pode ser fodida por cinco caras em poucas horas e levar tudo na esportiva.

– Que virgem que nada, dona Odete. Eu já sou furada pelos dois buracos, desde os meus quinze anos. Eu tenho dois irmãos, que a senhora conhece bem, eles transam comigo desde aquela ocasião e olhe que eles têm caralhos enormes. Estes meninos para mim são pintinhos.
– E Jurema? O que ela fala sobre isso?
-Mamãe não sabe de nada, mas papai sabe. Ele nos pegou com a boca na botija, ou melhor dizendo com a minha boca no pau de Jose e Antônio me comendo pela área dos fundos. Desde então ele também me fode.
– Que coisa mais nojenta! Qual a razão de você não contar para a tua mãe. Ela poderia te proteger destes três monstros! O que eles fizeram, Belinha, foi crime. Você é menor.

– O que é isso dona Odete? Se eu falasse com mamãe, ia deixar de me deliciar com a pica deles, que é a coisa que mais gosto neste mundo. Se que é tão errado assim, a senhora também cometeu crime, pois não dedurou para mamãe que fiz sexo com cinco rapazes. Se assim fosse, a senhora seria duplamente culpada, pois além de permitir, participou ativamente de tudo e não se esqueça que eu ainda sou menor e que tudo ocorreu dentro da tua casa.

– Vá para casa, belinha. Não tenho mais nada para falar com você.
– Até amanhã dona Odete e não e esqueça, bico fechado.

Eu fiquei pasma, pois até a pouco, julgava que Belinha fosse uma virgem inocente e pura. No entanto ela se revelou uma putinha de primeira linha, que gosta de fazer sexo com o pai e seus dois irmãos, numa inacreditável relação incestuosa. Ela estava com toda razão, eu não tinha moral nenhuma para a incriminar, depois do acontecido na noite passada. Mas tinha dificuldade de encaixar esta surpreendente realidade.

Fui até a sala e na copa observei que Jurema, eficiente como sempre, já tinha servido o jantar para os rapazes e lavado toda a louça, antes de ir para casa. Ela sabia que eu prepararia algo para comer, caso estivesse com fome. Não era o meu caso, minha cabeça estava a mil, com a revelação de Belinha e a noite de sexo desenfreado. Nunca me imaginei, nem nos meus sonhos mais eróticos, que eu pudesse realizar coisa igual.

Vindo do segundo pavimento, pude escutar vozes dos meus hospedes, que já tinham se recolhido para seus quartos. Fui para a varanda e me deitei numa rede, pois apesar de não estar com sono, necessitava refletir sobre os últimos acontecimentos. Muitos minutos depois, percebi que os garotos estavam chegando à varanda. Imaginei que eles iriam sair para irem até a lagoa, pois a noite estava bastante quente, convidativa para um banho ao luar. Mas não foi isso que fizeram. Se acomodaram nos degraus e nas redes. Dei graças por não me terem visto deitada na rede do canto do varandão, isto porque não acenderam as lâmpadas. Pude então escutar toda a conversa deles e me surpreendi com o teor bastante obsceno dos seus comentários, a maioria a meu respeito.

– Puta que pariu, Fernando, você tinha razão, tua tia é boa pra caralho. Tem um uma buceta e um cu que engole uma rola, como nunca vi antes.
– Eu não menti para vocês. Sempre lhes disse que tinha o maior tesão por ela. Só não esperava que fosse tão fácil foder a gostosona da titia.
– Foder a tua tia foi delicioso, a mulher parecia um vulcão. Além de enterrar meu bichinho nos dos buracos dela, ainda esporrei na boquinha.
– Não conte vantagens Rafael, Odete mamou o pau de todos os cinco e acho que engoliu quase um barril de porra.
– Tens razão, Pedro, aquela tal de Belinha é uma putinha de primeira, mas perde de longe para a tia de Fernando. A mulher é muito gostosa e nunca vi gostar tanto de levar na bunda.
– Por falar nisso, a Belinha está lá no quarto junto com a tua tia, Fernando?
– Não, eu a vi indo embora com a mãe. Titia está dormindo sozinha esta noite.

Eu ouvia tudo o que eles falavam e no primeiro momento fiquei puta da vida, mas aos poucos fui ficando vaidosa, com o papo deles. Afinal de contas eles, rapazes na flor da idade estavam tecendo comentários sobre uma mulher trintona, eu própria. Inexplicavelmente, fui ficando excitada. Quanto mais os ouvia, com mais tesão ficava. Entretanto, fiquei bastante assustada, quando um deles, não sei quem, sugeriu aos outros:

– Que tal pessoal, a gente ir até o quarto de Odete e dar um trato nela?
– Estou de acordo, vamos lá. Ela taradona como é não vai nos enxotar.

Apesar de estar em ponto de bala, fiquei com medo terrível, pois não me sentia capaz de aguentar outra noite sendo comida por toda a turma novamente e ainda por cima, sem a “ajuda” de Belinha. Percebi quando eles de dirigiram para o meu quarto e tremendo de medo, me encolhi o mais que pude na rede. Pude ouvir Fernando falar as outros, surpreso.

– A tia não está no quarto. Onde será que ela se meteu?

Foram ver no banheiro e até na copa e decepcionados retornaram para a varanda. Aí não teve jeito, um dos garotos, veio se deitar justamente na rede onde eu estava escondidinha. Senti o peso dele por cima de mim e ele exclamar surpreso.
– Turma, a tia boazuda está aqui, na rede!

Não ouve maneira de escapar da sanha deles. Os lobos quando em grupo, têm a coragem redobrada. Mesmo com os meus protestos, numa vã tentativa de os evitar, fui praticamente arrastada para o quarto, despida e sobre o tapete, fui a festa dos cinco rapazes, que me foderem de todas as maneiras possíveis e impossíveis. Eu mal tinha forças para esboçar qualquer reação, sendo “atacada” pelos cinco ao mesmo tempo. Até acho que os meus gritos de dor, foram confundidos com gemidos e gritos de prazer. Mas o certo é que eu me sentia sendo estuprada e sem forças para reagir. Muito tempo depois, aos poucos, foram indo embora, mas eu ainda sentia que dois deles estavam dentro de mim e quando o último, no auge do gozo, ejaculou em minha boca e enterrou o pau fundo na minha boca, apaguei sufocada.

Acordei com os gritos de Jurema e os chamados de Belinha. Estava com muitas dores pelo corpo todo, principalmente na áreas mais erógenas. Estava nua, deitada sobre o tapete e com muita marcas de chupões e mordidas e isso foi o que assustou mais ainda Jurema.
Eu não queria, mais ainda meio que atordoada, balbuciei para elas que foram os rapazes, todos eles, que me atacaram.

Foi aquela merda…, Jurema com ajuda de seus filhos, os brutamontes, Jose e Antônio, praticamente escorraçou os cinco jovens. Eles só tiveram tempo para arrumar suas coisas e se mandaram com os rabos entre as pernas. A muito custo consegui convencer jurema de que eu não queria dar queixa do “estupro” sofrido, dando como razão que um deles era meu sobrinho e que não queria estragar a vida dos jovens.

Fiquei de molho por quase dois dias, mais pelo abalo psicológico do que pelos danos físicos. Mas até hoje, vinte dias transcorridos, não consigo imaginar qual a razão de agirem daquela forma comigo. Sei que eu fui em grande parte a culpada, pois na primeira noite de orgia, me entreguei por completo a eles. Exigindo como uma tarada sádica que me fodessem em todas as posições possíveis e quando os chupava, sei que deixei marcas dos meus dentes em alguns pênis.

Durante o resto do verão, não recebemos mais hospedes oriundos da universidade que Fernando frequentava. Acho que eles abriram o bico do ocorrido em minha hospedaria, que deve ter ficado tabu para todos os outros.

Com tão pouco a fazer, decide dar um tempo e ir visitar minha irmã, na capital. Já era hora de nós duas reatarmos. Eu tinha de lhe pedir perdão por tudo de ruim que lhe falei. Não foi culpa dela do acontecido com o meu ex-marido. Clara provou que Ezequiel usou de força e a estuprou. Fui eu que a acusei injustamente, então me caberia a reaproximação.

Informei a Jurema e a Belinha que estariam dispensadas de suas atividades e segui viagem. Não dei importância se poderia me encontrar com Fernando, o meu sobrinho. Achei que eu não tinha nada de me envergonhar ao o encontrar. Ele é deveria se envergonhar pelo que fez comigo, com a ajuda de seus amigos.

Tudo correu às mil maravilhas. Fiz as pazes com Clara e até perdoei Fernando, lhe dizendo que a hospedaria estava de portas abertas para ele e seus amigos da faculdade e se não fossem afoitos, até poderíamos nos divertir como antes e eu não cobraria nenhum centavo da rapaziada, tudo seria “|oferta” da casa. Na realidade, já a algum tempo, eu não conseguia tirar da cabeça, as duas noites em que fiz sexo com cinco deles. Uma ocasião ao lado de Belinha e na outra, quando fui forçada e eles usaram de força excessiva e praticamente fui estuprada. Era desta segunda noite, que eu mais me lembrava e inconscientemente desejava que acontecesse novamente.

Não me julguem, mas uma coroa como eu, ter a oportunidade de ser objeto de cobiça de garotões não é para qualquer uma. Puta merda! Eu sou uma mulher que não tenho de prestar contas para ninguém. Não tenho marido nem filhos, sou dona do meu próprio nariz, sei que sou trintona, mas como eles dizem, sou muito gostosa. Se ainda tenho fogo no rabo, qual a razão de não aproveitar. Se a garotada retornasse ao meu sitio… eu daria um jeitinho de ser “estuprada” novamente

Duas semanas depois, com a alma lavada, voltei para casa. Mal sabendo que o pior pesadelo de minha vida, estava me esperando no caminho de volta; talvez como castigo do céu, por ter desejos tão sujos a me poluírem a mente.

Na minha camionete, teria de percorrer quase 1300 quilômetros. Mas eu me sentia bem fazendo isso. Adorava pisar fundo e quase sempre ir acima dos 130 por hora. Sei que é bastante afoito e até irresponsável, mas gosto não se discute.

Na rodovia principal, tudo foi bem. Voei no asfalto há mais de 150 k/h, depois quando entrei nas secundárias, fui mais prudente e avancei entre 80 a 100. Foi aí que aconteceu toda a merda. Numa curva, não muito fechada, não deu tempo para desviar do utilitário que vinha em sentido contrário.

Fiz uma manobra rápida e bati na traseira dele, no lado esquerdo. Vi perfeitamente eles rodarem e baterem de lado contra uma árvore, com o som da lataria sendo esmagada. Sou muito boa ao volante, consegui segurar minha derrapagem e a camionete ficou meio que atravessada na estrada, há uns 150 metros adiante.

Bastante assustada, desci com a intenção de prestar ajuda aos ocupantes do utilitário acidentado. Mas me faltou coragem, quando vi quatro sujeitos gesticulando enfurecidos vindo em minha direção e me chamando de tudo que era palavrão, desde viado, a filho da puta e outras coisinhas mais.
Pensem comigo, a noite já estava chegando, eu sozinha no meio do nada, sendo a responsável pelo ocorrido, como iria enfrentar os homens que vinham em minha direção, botando fogo pelas ventas?
Covarde, entrei no carro e dei partida. Eles estavam me amedrontando bastante. Mas o castigo vem a cavalo. Rodei uns 200 metros e o motor…puff… puff… puff, engasgou. Apavorada tentei novamente e nada.
Já podia ouvi-los a menos de 100 metros, um deles brandindo uma espécie de porrete ou coisa parecida e gritando a plenos pulmões: – Não adiante fugir, covarde de meda. Você vai apanhar como boi ladrão, safado.
Foi neste momento que pressenti que eles estavam pensando que eu fosse um homem. Minha vestimenta podia tê-los confundido, vestia calça comprida, camisa de manga até os punhos e para ajudar, um boné. De longe e na semiescuridão, dava para enganar. Confiante, desci e ia me apresentar como uma mulher…. Ninguém bate numa “dama”, mas não tive tempo para nada.

Levei a porretada na altura do ombro e com um grito de dor, perdi o equilíbrio e como estava na beira do barranco, rolei uns trinta metros ladeira abaixo. Só parei de rolar, quando uma árvore impediu que caísse não sei até onde. Antes de apagar, ainda deu para escutar:
– Puta merda…é uma mulher!
– Mulher ou não, ela já era. Deve ter rolado até o fundo…são mais de 300 metros.
– E agora… o que vamos fazer?
– Não há o que fazer, cara. Vamos nos mandar e levar o carro dela e o nosso. Ninguém viu nada, ninguém sabe de nada. Foi tudo um acidente, ela caiu e se fodeu. Não podemos nos complicar com os homens da lei.
– Está certo, lá adiante vamos jogar a camionete no rio e tudo será esquecido.

Eu queria gritar que estava a poucos metros deles, que não tinha me esborrachado como eles estavam imaginando. Mas cadê voz? Com tudo me doendo, mergulhei na escuridão. Quando despertei, a luz do dia, filtrado pelas copas das árvores, mostrou que já era dia claro e as formigas faziam a festa, sobre o sangue já seco em meu rosto.

Vou ter de fazer uma pausa em minha narrativa e dar um pulo no tempo e no espaço, para expor tudo que aconteceu no tempo que todos me julgavam morta, pois foram pouco mais de seis meses que fiquei sumida do mundo. Tudo me foi contado pela minha irmã, por Jurema, Belinha e até pelo meu sobrinho.

Foi isso que me contaram, que transcrevo a seguir:

Fernando e dois amigos, trinta dias depois que sai da casa de Clara, todo empolgado aceitou o meu convite e foi passar um fim se semana alongado, na minha hospedaria, cheio de minhocas na cabeça, pois eu deixei bem claro que minha cama estaria esperando por ele e seus amigos.

Em lá chegando, encontraram Jurema e a filha e logo perguntou pela tia. Jurema, ainda com muita raiva do garoto, respondeu que ele e que devia saber melhor do que ela, pois Odete ainda estava na capital, na casa da irmã, mãe dele.
– Não…titia faz quase um mês que voltou para casa e ela me disse que podia vir junto com alguns amigos. É por essa razão que estou aqui.

Aí foi aquele reboliço tremendo. Ele entrou em contato com a mãe e ela prontamente registrou o meu sumido, pois já se haviam passado pouco mais de trinta dias que eu não dava as caras. Todo o trajeto que eu deveria ter percorrido foi minuciosamente percorrido pela equipe de busca, km por km, a procura de minha camionete e de mim, logicamente. Três meses depois, o meu carro foi encontrado, quase que em sucata, a muitos quilômetros rio abaixo, encalhado na margem lamacenta.

Foi descrito o seguinte. Eu perdi a direção, caí no rio e fui engolida pela correnteza. Só para constar, fizeram algumas buscas na vã tentativa de encontrarem o meu corpo, mas todos sabiam que isso seria quase que impossível, tantos meses depois.
Oficialmente, fui declarada como “desaparecida”, mas na realidade, sabiam que eu fui vitimada no lamentável acidente e estava morta.

Eram muitas formigas, não só no meu rosto, mas nos cabelos e no resto do meu corpo. Assustada, nervosa e toda dolorida, demorei muito tempo para me livrar das diabinhas, pelos menos das que mais me incomodavam. Pouco a pouco fui me acalmando e tomando pé da situação aflitiva que me encontrava. Não adiantava ficar histérica e começar a berrar, pedindo ajuda, pois naquele fim de mundo não haveria viva alma para me socorrer. Procurei saber quais os meus ferimentos, pois afinal de contas rolei muitos metros, topando pelo caminho, saliências do terreno, indo de encontro a troncos, mato e até de pedras. Dei graças aos céus, pois fora o corte no crânio e no tornozelo direito um pouco dormente, achei que todo o resto estava legal.

Eu estava com as costas apoiadas num tronco de árvore, que impediu que continuasse a mergulhar abismo abaixo. Tinha duas opções, tentar subir até a estradinha lá no topo ou descer, me segurando nos matos e troncos. Quando olhei para baixo, fiquei toda arrepiada, não dava nem para ver onde aquela merda terminava. A opção lógica seria subir. Pelo meu modo de ser e agir sempre fui muito objetiva e mesmo sabendo que encontraria muitas dificuldades na escalada, tentei.
Foi aí que percebi que estava muito mais machucada do que julguei a princípio. A dor que senti nas costelas, quase me tirou a respiração e o tornozelo, de tão inchado até parecia uma bola de futebol. Ainda tentei me arrastar, mas a dor foi tão alucinante, que tudo ficou turvo e nem percebi que estava berrando como se estivesse tendo um filho e perdi os sentidos.

Quando voltei a mim, tremendo de tanto frio, com tudo me doendo, pude perceber alguns vultos a minha volta, mas foi só isso e tudo voltou a ficar numa espécie de nimbo. Não estava acordada nem inconsciente. Aos poucos fui tomando ciência do que se passava a minha volta e percebi que uma mulher estava me dando algo para beber.
Acorda… acorda… escutei alguém tocar meu ombro. Era a voz daquela mulher, me chamando.
Duas mulheres e dois homens estavam ao meu redor. Então soube que estava salva. Aquelas pessoas, não sei como, me encontraram. Mas eu não estava em um leito de hospital, pude ver isso de imediato e fiquei bastante apreensiva.

Os quatro personagens que me olhavam, davam motivos para isso. Os homens barbudos e desdentados, sorriam sinistramente para mim. As mulheres vestiam molambos e seus cabelos untados com barro, de tão sujos estavam. Mas o mais impressionante era o mau cheiro que flutuava naquele lugar.
Me pareceu estar deitada sobre um colchão de palha, sobre um estrado de madeira. Uma mulher baixa e gorda, quando sentou sobre colchão em que e estava, tudo rangeu com o seu peso.
– Nois pensamos qui tu ia morri mué, ficou duas semanas falando bobagens, inté pareceu ter bebido muita birita. Cumé que tu foi se enfiar naquele barranco? O Zé e o Tonho si peidaram tudo, pra ti tirá de lá.

Duas semanas! Então eu estava todo este tempo ardendo em febre! Céus! E o meu pessoal? O que será que eles estavam imaginando? Clara, Jurema, Belinha… devem pensar que estou morta. Fui salva por gente muito rústica, mas onde será que eu estava? Por que não me levaram para ser socorrida em um hospital? Estava coberta com um retalho de pano imundo, à guisa de lençol, mas nua.
– Agradeço a todos vocês por me terem salvo. Por favor, onde estou? Minhas roupas e as botas onde estão?
A outra mulher se aproximou e senti um calafrio quando a vi vestindo a minha calça e a camisa. Um dos sujeitos, portava o meu boné.

– Tu tá no nosso barraco, mué e as roupas, agora é da gente. Pena qui teu pé é nanico e tua bota não nus servi pra nada.
– Mas eu vou necessitar me vestir para quando for embora daqui!

O homem mais baixo e desdentado, abriu um riso e falou algo que me arrepiou:
-Tu num vai simbora, tu vai ser mué dí eu e di Tonho. Finha e Bia num si incomodá num cum isso.
Puta que pariu! Os caipiras queriam me fazer de mulher deles e o que era mais incrível, com a concordância das suas bruxas! Estou no mato sem cachorro! Em um lugar que não sei onde fica, machucada e extremamente enfraquecida.

– Vocês não podem me prender aqui. Isto é crime e eu não serei mulher de nenhum zeca tatu como vocês dois.
O tapa que a gordinha me aplicou no rosto, doeu até na alma.

– Tu vai ser puta deles, sim mué. Si num vai apanhá muito, tu num tem cume escapulir da gente.

Apesar de me revoltar e fazer de tudo para os evitar, Zé e Tonho passaram a me foder sempre que tinham vontade, tudo a vista das mulheres. No início do meu calvário, levei muitas bofetadas, isso quando não era imobilizada pelas mulheres, para que seus homens me penetrassem, pela frente ou por trás. Meu único consolo era que nunca sofri dupla penetração, sempre era um por vez, mas os animais fediam mais que rato morto e eu era obrigado a suportar toda esta fedentina sobre e dentro de mim.
Meu tornozelo direito doía muito, acho que estava quebrado e eu sentia muita dor na cabeça, onde ainda percebia um corte mau curado.
Naquele lugar miserável não existia onde evacuar e disseram que eu teria de cagar no mato, como “todo mundo”. Para fazê-lo, eu ia pulando e me equilibrando e quando caía era motivo de gozação deles.

Consegui um pedaço de galho e o usava como muleta e não mais caí. Observava tudo ao redor da choupana, procurando me situar no terreno, pois tão logo melhorasse do tornozelo, iria fugir deles, como o diabo foge da cruz. Eu não podia continuar ali, pois apesar de melhorar dos meus ferimentos, me sentia cada dia mais fraca, pois a única coisa que me davam para comer era pirão d’água e carne de caça, que eu nem sabia o que era e geralmente torrada e sem sal. O mais horrendo era que os dois bichos do mato não escolhiam hora ou lugar para me seviciarem, dentro ou fora da cabana. Eu tinha mais medo de Tonho do que do Zé, pois ele, quando tinha vontade, era uma verdadeiro animal.

– Deite no chão, mué, di rabo pru riba, di modi cume teu cu.

Se eu não obedecesse de imediato, recebia duas ou três bofetadas. Ele vinha por cima, e enterrava aquela porcaria no meu ânus, dava algumas bombadas, esmagava meus seios como se estivesse amassando massa de pão, despejava uma tonelada de porra e depois saia.
Consegui um pedaço de pano, que mais se assemelhava a um pano de chão e o prendia a minha cintura, com o cadarço da minha bota.

Nunca sofri tanto em toda a minha vida. Eles estavam me tratando como se fosse um bicho, uma cadela. Só comia os restos deles, isso quando sobrava algo e ainda obrigavam a ser a “cozinheira” preparando o pirão e a “|torrar” a caça ou o pescado e se me vissem comer durante o preparo da comida, levava bordoadas, como castigo.
Perdi a noção do tempo que fiquei naquele lugar miserável e nunca encontrei um modo de fugir, até que certo dia surgiu uma oportunidade e eu a agarrei com unas e dentes.

Ainda era madrugada, quando fui acordada com um chute pelo Tonho.
-Mué, to sem sono… anti di i pru rio quero comi teu cu, vira rabo pru riba.
Como sempre, não tive opção e o animal enterrou toda aquela coisa imunda dentro de mim e por longos minutos ficou gemendo, me lambuzando com sua saliva no meu pescoço. Deu um berro quando gozou e logo se virou e gritou para o outro, o chamando.

– Zé, acorda… tá na hora di a genti ir pescar.
– To indo, Tonho… manda a mué torrar carne, to com fome danada.

Recebi um safanão do porco nojento que me mandou levantar e acender o fogão de lenha. Eles comeram e sem que me vissem, eu também peguei um bom naco e comi, pois estava com muita fome.
– Tonho, vamu levar a mué cum a genti, di modu ela diverti a genti lá.

A luz do sol ainda estava pintando de cinza o escuro da noite, quando segui atrás dos dois matutos para o rio, distante do casebre uns bons vinte minutos de caminhada pela mata fechada. Eu ia capengando apoiada num pedaço de pau, improvisado de muleta. Fui me distanciando deles e numa curva do caminho, me desviei e entrei entre as árvores. Deixando a dor de lado andei o mais rápido que pude pela mata, caindo algumas vezes, me machucando, mas aproveitando da semiescuridão que ainda reinava.

Acho que quando deram conta que eu não os seguia. Eu já estava bem longe, podia ouvir eles me chamando raivosamente. Isto me serviu como orientação para me afastar ainda mais de onde vinha as vozes deles. O sol já estava bem a pino e eu totalmente esgotada, ainda tentava me afastar daquele lugar maldito. Com muita sede, tive a felicidade de escutar o som da correnteza de um rio. Poucos metros adiante, vi a bendita água e sem medir os riscos, entrei de corpo e alma. Ainda bem que o rio em suas margens não tinha profundidade e pude tirar de meu corpo toda a sujeira que tinha acumulada pela exaustiva caminhada e também lá no casebre onde fiquei como escrava sexual daquele malditos caipiras. Tinham também muitos aranhões ocasionados pelo mato fechado e pelos tombos que levei, mas agora dentro da água, parecia que estava me purificando.

Sai da água e me deitei, procurando descansar o corpo para poder seguir adiante, eu pretendia alcançar algum sinal de gente naquela imensidão. Eu não tinha a mínima noção de onde estava e quanto tempo tinha se passado desde que fui agredida e caí na encosta. Deitada olhando o céu e agradecendo a todos os santos por ter escapada daquele inferno.

Acordei sobressaltada, tremendo de frio. A noite já ia alta e pude ver a lua bem acima de mim. Tinha dormido por muitas horas. Esta não era a minha intenção, caí no sono sem nem perceber.
Meus trapos ainda estavam úmidos e a noite fria congelava meu corpo. Não podia continuar minha fuga na escuridão da noite e crente que eles jamais me encontrariam, procurei um tronco de árvore e me deitei ao seu pé, me abrigando com folhas caídas e pequenos galhos; e assim, como um bicho do mato dormir o resto da noite.

Acordei com sons de passos e vozes ao meu redor. Quando me virei, minha alma saiu pela boca, tal o meu pânico e não pude segurar o grito estridente que saiu de minha boca. Alguns pares de botas há poucos passos vinham em minha direção.
Pude perceber vultos se inclinando sobre mim e me encolhi o mais que pude junto ao tronco, totalmente fora de mim… eles tinham me encontrado. O terror que se abateu sobre mim foi tão violento, que aos gritos, vi tudo rodando a minha volta e perdi os sentidos.

Aos poucos fui despertando e me senti leve, aquecida e limpa. Parecia que estava de volta à minha casa, deitada em minha cama; mas não… não estava em casa. O teto e as paredes eram claros e então percebi uma mulher com um avental branco me olhando atentamente.

– Seja bem-vinda senhora. Nos deu um grande susto, pois dormiu um bom tempo. Mas agora está tudo bem. Está no nosso hospital e está segura e medicada. Não necessita ter mais o medo que a fez gritar e pedir ajuda enquanto estavas dormindo. Sou a tua enfermeira e meu nome é Clara.

Fiquei olhando a moça jovem e bonita, que sorridente se dizia minha enfermeira e então compreendi que estava de volta civilização.

– Onde estou? Que hospital é esse? Que dia é hoje? O aconteceu?

Torpedeei a enfermeira de perguntas, mas ela apenas me pediu calma e disse que iria chamar o médico que me atendeu para me examinar e dar as respostas que pedi.

Ela pegou um telefone e conversou com alguém e nem três minutos depois dois homens. Entraram no quarto. O médico e o outro, um senhor de cabelos brancos com um terno cinza escuro. O doutor se aproximou, me olhou e perguntou o meu nome, um pouco confusa, lhe disse que era Odete.

Ele me examinou de “cabo a rabo” e depois disse que eu estava bem. Que a fratura no tornozelo, mal cicatrizada, foi tratada e que o ferimento em minha cabeça necessitou de uma pequena intervenção cirúrgica. Fissuras em duas costelas já estavam quase consolidadas. Disse ainda que parecia que eu tinha entrada numa briga com gatos, pois tinha muitos aranhões pelo corpo todo. Em alguns dias poderei lhe dar alta, mas antes quero que converse com o meu amigo aqui, ele é o detetive Augusto e quer saber o que lhe aconteceu, pois além dos teus ferimentos, tinhas profunda anemia e com ausência de muitas vitaminas em teu sangue. Me pareceu que você esteve muito tempo sem se alimentar direito, perdida nas naquele matagal.

Logo de início indaguei do tal detetive, o dia de hoje e como vim parar neste hospital e em que cidade.
Ele me pediu calma, iria me dar todas as informações, mas quando ele me disse a data, não pude deixar de dar uma exclamação:
– Minha nossa! Fiquei todo este tempo, naquele lugar maldito? Transcorreram quase oito meses em que deixei a casa de minha irmã!

Ele perguntou quem era eu e o que aconteceu comigo para me encontrar naquele estado. Quando disse o nome – Odete Artex de Miranda. Ele ficou perplexo e exclamou:
que me mantiveram presa e abusaram de mim.
– Você é a Odete, dona do sitio Bela Vista! Por Deus…todos nós a julgamos morta há meses.

Eu estava em um hospital de uma cidade de outro estado, vizinho ao meu. Narrei ao detetive Augusto, toda a minha odisseia, desde que deixei a casa de minha irmã. Ele e seu pessoal, saíram a procura dos homens que me agrediram e principalmente dos caipiras, mas algum tempo depois soube que não foi possível localizar ninguém, pois foram vagas as informações que foi possível eu lhes forneci.

Dois dias depois, mina irmã e de Fernando que me abraçaram, imensamente emocionados, pois julgavam que eu estivesse morta. Fiquei hospitalizada por mais quatro dias e depois Clara me levou para sua casa, num bimotor alugado por ela. Fui paparicada por Clara e por Fernando e me senti amada novamente. Recebi visitas até dos seus amigos, aqueles mesmos que fizeram a festa lá na minha cama.

Pude notar que estavam com carinhas de meninos que fizeram arte, mas eu os deixei em à vontade e elas se soltaram. Quase todos os dias conversava com Jurema e Belinha. Elas estavam radiantes por saberem que eu estava bem e que em pouco dias poderia voltar ao sitio, que soube elas, por autorização de Clara, estavam administrando muito bem, em vista da “morte” de sua proprietária.

Quase trinta dias depois, retornei ao meu querido sítio, desta vez não de carro, mas no mesmo bimotor fretado pela minha irmã. Confesso que não estava preparada para recepção que me deram. O casarão todo enfeitado, com muitos amigos e conhecidos da vila presentes, me recebendo de abraços aberto.

Foram meses e meses que fiquei longe de minha casa e fiquei super emocionada em estar de volta. Daí em diante tudo voltou à rotina e voltei a abrir a hospedaria.

Nesta noite, estou no meu quarto e sem Belinha, que ordenei fosse para casa junto com sua mãe, logo depois do jantar ser servido.

Fernando, o meu querido sobrinho pirocudo está deitado de barriga para cima e eu por cima dele, com o pau todo dentre de mim, sentindo Pedro gemer, dentro do meu cu. Estou sendo o recheio dos dois rapazes. Bernardo, Rafael e Ernesto, todo nus com os mastros erguidos, esperam a vez deles para eu, como boa anfitriã, os satisfaça;

Minha nossa! Nunca me senti tão satisfeita em toda minha vida. Muitas vezes por ano, eu recebo os amigos de meu sobrinho e os deixo satisfeito com a recepção que lhes dou, mais quem se sente no melhor dos mundos, sou eu.

Nunca mais necessitei usar os serviços do dono do supermercado, do veterinário ou do sargento Bento, homens casados, moradores da vila, pois agora, para matar minha fome se sexo, tenho cinco, as vezes até seis garotos, na casa dos vinte anos a minha inteira disposição.

FIM

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