Bento não ia com a cara do marido da Neide. Eles vizinhos, moravam na casa do outro lado da alameda. A única razão de Bento ser cordial era que o filho deles, Ney, era casado com sua filha Erika.
Aldo conseguiu uma boa aposentadoria e gastava muito dinheiro com apostas e com ninfetas. Estava claro que ele negligenciava a esposa que raramente sorria e parecia estar sempre triste.
– Aí, meu camarada! O juiz vai dar uma festinha no sitio dele enquanto a mulher tá fazendo um cruzeiro! Só vai ter ninfetinha! Ele disse que posso te levar, mas tem que levar o uísque!
– Não dá Aldo! Talvez voce não saiba, mas ando com colete ortopédico e estou impossibilitado de qualquer atividade sexual!