Na época, eu tinha 36 anos, casada. Uma mãe de família dedicada, com uma rotina que girava em torno dos meus filhos, da casa e do trabalho. Mas por trás daquela aparência de “certinha”, havia uma mulher cheia de desejos secretos, pensamentos que nunca ousava compartilhar com ninguém. Até que um dia, um belo desconhecido me adicionou no Facebook.
Ele era lindo. Daqueles que fazem você se perguntar: “Por que ele se interessou por mim?”. Seu perfil era discreto, mas as fotos mostravam um homem atraente, com um sorriso que parecia esconder segredos. Começamos a conversar, e ele logo confessou que se sentia atraído pela minha aparência de mãe de família comum. “Você tem aquela cara de certinha, mas eu sei que deve guardar muita coisa aí dentro”, ele disse, e eu senti um frio na espinha. Ele acertou em cheio.