Estava eu há meses sem conhecer uma nova pessoa. Depois da amiga Júlia ter me enrabado sem dó e de mais algumas dificuldades que ia encontrando pelo caminho para estabelecer uma relação aberta ou fora do comum com uma nova mulher, preferi voltar a estudar mais e a cuidar do meu trabalho.
Tudo ia relativamente bem até que Júlia me ligou de São Paulo para me dizer que queria muito que eu acompanhasse o processo judicial da herança dos tios dela – motivo pelo qual ela esteve há tempos atrás e me premiou com aquela noite memorável.
Dizia ela que não tinha condições de ir até minha cidade e passou o endereço e telefone de Márcia, a sua advogada que havia conhecido junto dela também naquela outra noite.