Moramos no Japão há décadas. Aqui a infidelidade não é o fim do mundo, como considera a sociedade ocidental. É condenada mais pela mentira do que pelo ato sexual em si. O fato de transar com um terceiro, não é mais grave do que fazer segredo sobre algo que o parceiro deveria saber. Tanto que nem existe termos pejorativos para o traído, tal como ¨corno¨.
Como em todo lugar do mundo, o movimento ¨swing¨ se espalhou por aqui também. Revistas publicando relatos, internet cheia de anúncios, tudo contribuiu para mudar minha cabeça. Eu sempre fui um pulador de cerca. Talvez pelo sentimento de culpa, achava que minha fiel esposa tinha o direito de trair também. Ou no fundo, queria ser liberado para comer outras mulheres às claras. Estar longe de casa e conhecidos também ajudou nas fantasias.