O primeiro chifre testemunhado

Fiquei empolgado para mandar este relato (não é um conto, pois realmente aconteceu) em virtude do sucesso do outro que enviei (também verídico) e que, em menos de uma semana alcançou mais de 50 votos. Vamos ver se o pessoal gosta, também, deste.
Fomos ao Bar Avenida, aqui em São Paulo. Fomos em carros separados… entramos separados… Ninguém sabia que estávamos juntos.
Minha mulher preparou-se cuidadosamente para aquela noite. Saínha bem sensual e tão curtinha, que dependendo do movimento que ela fazia permitia que se vissem as rendas, na parte superior das meias 7/8 ligeiramente mais escuras que sua pele. A blusa de seda branca mostrava sutilmente o soutien, também branco, fazendo ligeiro contraste com a pele clara do seu colo.

Na fila do caixa eu era o terceiro atrás dela. Vi diversos homens que se apoiavam no balcão avaliando as presas potenciais olhando desejosos para ela. Um deles piscou para a minha deliciosa esposa. Ela o ignorou; sabia que conseguiria coisa muito melhor. Não tinha pressa.
Entramos. Menos de cinco minutos depois da nossa chegada, apareceu o primeiro convite de alguém que a interessou (ela já tinha sido convidada para dançar por outros, mas tinha recusado). Enquanto dançavam, o cara (já puxando-a pela cintura e esfregando seu volume em minha mulher) começou a puxar papo e passar uma cantada na minha esposa.

Sentado a uma mesa próxima, senti os ciúmes apimentando a minha excitação. Sempre foi assim: os ciúmes sempre ampliaram – ao invés de atrapalharem – o tesão que eu sinto ao ver ou saber que minha mulher está com outro homem. Excito-me de forma indescritível ao saber que ela está sentindo tesão com outro.

Depois de dançarem algumas músicas (a excitação não me permitiu contar quantas), eles foram ao bar pegar uma bebida e sentaram-se, em uma mesa, para “descançar”. O sarro começou quase que imediatamente.
O cara a beijava como se a quisesse comer com a boca. Ela retribuía. O cara a puxou para o colo e ela aceitou sentar sobre aquela coisa dura que a estava excitando e que formava um volume que, mesmo naquela luz reduzida, não era difícil de perceber, na distância em que eu me encontrava.
A mão dele se aventurou por dentro da blusa e ela não esboçou nenhuma reação negativa; ao contrário: a mão dela escorregou até o volume que ele mal conseguia manter dentro da calça. Minha mulher já estava descomposta e, embora eu não tivesse conseguido ver, sabia, pela posição em que os dois estavam, que um dos seios dela já estava sendo sugado pela boca ávida do macho.

A mão dela buscou o zíper da calça ao mesmo tempo em que ele levantava a minissaia dela até a cintura. Reparei, nesta hora, que uma certa quantidade de homens tentava ficar pela redondeza esperando por um prazer voyeur. Fiquei um pouco preocupado quando um segurança foi chegando e cutucou os dois. O cara pediu desculpas para o segurança e minha mulher, como uma puta sem vergonha, sorriu com cara de safada enquanto guardava – ela mesma – o pau (pude ver um pedacinho) e fechava o zíper da calça do macho, sem parecer constrangida com a situação.

Foi aí que os dois levantaram e ela arrumou a saia puxando a calcinha que – só então pude perceber – tinha sido afastada para o lado pelo macho. Diversos homens esfregavam as mãos nos paus e mostravam isso para minha mulher com caras de tarados. Ela até mandou um beijinho para um deles.
Olhando de relance para mim ela deu uma piscadinha e foi embora com o macho. Fiquei tão excitado que fui correndo até o carro, mas não consegui segui-los porque o manobrista do estacionamento trouxe o carro do macho muito antes do meu.

Parei no Mirante da Lapa, ali perto, e bati uma punheta para aquietar meu tesão, enquanto esperava minha mulher ligar para mim, avisando que já tinha sido devidamente fodida, comida, usada, trepada… Fiquei por ali vendo os casais praticarem “dogging” até que, depois de três horas, minha mulher ligou para avisar que já estava dentro do carro dela, voltando para casa.
Saí dali tão excitado que dirigi a uma velocidade alta demais. Acabei chegando em casa antes que ela.
Esperei-a na garagem para entrarmos juntos. Ela chegou poucos minutos depois e, ao descer do carro, falou:
– Acho que manchou o banco do carro, Amor. Tem porra escorrendo da minha bocetinha.
– Vocês treparam sem camisinha? – Perguntei, assustado.

– Não. Mas na última a camisinha estourou e ele me encheu de porra. Está escorrendo pela minha perna, Amor. Olhe! – Ela passou a mão nas coxas e me esfregou uma mão melecada de porra na cara… no nariz… na boca.
Aventurei, eu mesmo, minha mão em sua bocetinha para perceber que ela estava sem calcinha. Melei minha mão com a porra do macho e levei-a ao nariz.
– Onde está sua calcinha?
– Ele coleciona. Não quis me devolver. Não se preocupe; não era daquelas francesas que você me dá. Era uma calcinha barata, de puta de esquina. Sempre usei dessas quando ia sair para uma trepada casual. Os machos têm, mesmo, esta mania de colecionar calcinhas das vadias que eles comem.
– Puta! – Falei excitadíssimo.
– Por isso você me ama. Vamos para dentro. Eu quero fazer amor. Até agora eu trepei. Eu fodi. Fui piranha. Agora quero fazer amor com você.

Entramos correndo e acabamos trepando na sala, sem ao menos passarmos a chave na porta.
Freqüentamos casas de swing e praticamos o ménage masculino pelo menos uma vez a cada duas semanas. Já vi minha mulher com muitos homens, nestes quase nove anos de casamento. Mas esta foi a primeira vez que vi minha mulher com outro e – talvez pelo ineditismo – foi a que mais me deu tesão.
Continuamos – eu e minha mulher – apaixonados um pelo outro, justamente pela cumplicidade que curtimos em nossos desejos.
Um enorme e meladaço beijãozão a todos.

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