Passageiro do Prazer

Após a descoberta da minha bissexualidade, e com o avanço da idade senti que tudo precisava ser mais frenético, pois havia aquela vibração que excitava e também incitava; nesse clima procurei ser um pouco mais ousado colocando anúncios em sites de classificados em busca de novos parceiros com os quais pudesse desfrutar, sem medo, das guloseimas da vida; recentemente conheci o Roberto um motorista de aplicativo que se declarava carente e carinhoso. Iniciamos uma tórrida troca de mensagens via whatsapp com direito a fotos picantes com poses provocantes que durou quase um mês antes que tivéssemos coragem de passar para o próximo estágio.
Marcamos de nos encontrar em um lugar público já que seria a primeira vez que nos veríamos pessoalmente e

optamos por uma conveniência localizada no interior de um posto de gasolina que fora minha sugestão inicial; era uma manhã de terça-feira e eu cheio de ansiedade cheguei bem antes do horário combinado sorvendo várias doses de café expresso. Através da entrada envidraçada da loja vi quando um sedan prata estacionou numa das vagas em diagonal e de seu interior saltou um negro alto e encorpado que ao me ver abriu um largo sorriso.
Roberto entrou e veio sentar-se comigo; era um homem de meia-idade, alto com corpo definido, embora ostentasse uma barriguinha cervejeira, cabeça raspada com barba e bigode desenhados meticulosamente; nos apresentamos e pedimos mais café. A conversa inicial fluiu sem grandes expectativas embora eu estivesse tão excitado que mal podia

controlar-me naquele ambiente público. No curso da conversa rimos muito e também trocamos algumas frases insinuantes; Roberto não escondia sua excitação mesmo tentando fazê-lo já que o desejo vibrava entre nós. Contou-me que morava com os pais e que nunca se casara pois sua vida profissional era uma roda-viva com muitos altos e baixos; disse também que já tivera várias aventuras tanto com homens como com mulheres, mas que jamais encontrara alguém que pudesse redundar em um envolvimento mais duradouro.
De minha parte contei-lhe sobre a descoberta de minha bissexualidade e das poucas aventuras que tivera nesse curto espaço de tempo; disse também que como era casado conseguir encontros era uma tarefa um tanto difícil, mas que sempre que possível maquinava uma maneira de escapar da vigilância conjugal para desfrutar dos prazeres de minha descoberta.

-Não moro muito longe daqui – disse ele a certa altura – será que nessa sua escapadinha de hoje seria possível eu te levar até lá …, meus pais não estão em casa e teríamos um pouco de liberdade para …
-Sim! Seria! Podemos ir quando você quiser! – interrompi eu aquiescendo incapaz de controlar minha ansiedade.
Pagamos a conta e Roberto sugeriu que fossemos no seu carro deixando o meu no posto de gasolina o que aceitei sem titubear; rodamos por pouco mais de meia hora até chegarmos ao nosso destino; a casa dos pais de Roberto era um sobrado discreto situado em uma rua estritamente residencial de um bairro de classe média que tinha um ar tranquilo e aconchegante; ele estacionou seu carro na garagem lateral e assim que descemos entramos por uma porta contígua que dava para os fundos do sobrado onde se via uma pequena edícula que servia de morada do rapaz; a primeira impressão mostrava que Roberto era zeloso com seu ambiente que além de limpo estava muito bem cuidado.

Seguimos para o quarto e nos sentamos em um sofá de dois lugares onde Roberto tratou de botar as manguinhas de fora segurando meu rosto e colando seus lábios aos meus. Foram beijos lascivos e tão deliciosos que eu desejei que jamais tivessem fim; não demorou muito para que estivéssemos em uma pegação açodada sem que deixássemos de nos beijar sem parar; em dado momento, Roberto se levantou e começou a tirar a roupa; eu me recostei no sofá e fiquei apreciando aquele striptease privado para meu deleite. A nudez de Roberto era pra lá de excitante; tinha o peito largo coberto por alguns pelos encaracolados a barriguinha proeminente um baixo-ventre rechonchudo no qual destacava-se uma piroca grossa de tamanho mediano que já se apresentava em franco processo de ereção; não perdi mais tempo e mesmo sentado pedi que ele se aproximasse o suficiente para que eu pudesse abocanhar aquela rola preta para saboreá-la como merecia.

A piroca do Roberto era perfeita para minha boca de tal modo que eu o premiei como uma suculenta mamada não poupando dedicação e esmero, inclusive para lamber muito suas bolonas ouvindo-o gemer de tesão acariciando minha cabeça. O tempo passava e víamos que nosso interlúdio não arrefecia; se de um lado a rigidez de Roberto não dava sinais de esmorecimento, por outro eu estava tão obcecado por aquela mamada que não pretendia capitular em momento algum. Nossa diversão pareceu durar mais que o esperado e de repente, senti a rola inchar em minha boca pouco antes de despejar sua carga quente e espessa como um creme. E mesmo ante o volume considerável não tive dificuldade em retê-lo para depois engolir.
Estávamos prontos para o segundo round quando ruídos denunciaram que alguém havia chegado; notei a expressão de pavor estampada no rosto de Roberto que correu para pegar um calção vestindo-o as pressas. “Olha, fica aqui um pouquinho que vou ver quem chegou! Não se preocupe que dou um jeito!”, alertou ele com tom hesitante enquanto saia da edícula. Fiquei eu lá, inseguro e com medo de ser prejudicado ou prejudicar alguém. Foram os minutos mais escruciantes que experimentei nos últimos tempo e a demora de Roberto em retornar me deixava ainda mais angustiado.

-Oi querido! …, fica de boa – disse Roberto ao retornar com tom apaziguador – Meu pai chegou da rua, mas agora está tomando banho …, vem! Vamos embora …, te deixo onde nos encontramos.
Parecendo dois fugitivos saímos por onde entramos voltando para dentro do carro; no caminho Roberto somente conseguia pedir desculpas e eu continha minha vontade de rir já que não fora culpa dele a chegada repentina de seu pai. Já estacionado no posto ele se voltou para mim com um olhar ansioso preparando-se para dizer alguma coisa.
-Olha, espero que você não fique chateado comigo – começou ele com voz embargada e tom hesitante – Eu não esperava que aquilo acontecesse e …
-Fique tranquilo, meu querido – interrompi com tom suave tentando acalmá-lo – Foi um imprevisto apenas e que poderia acontecer …, por mim tá tudo bem!
-Então …, podemos nos encontrar outra vez? – perguntou ele com tom quase amedrontado.
-Mas é claro que sim! – respondi com entusiasmo – Quando você quiser …, é só me avisar, OK?

Imediatamente, Roberto abriu um enorme sorriso e senti que ele teve o ímpeto de me beijar, mas controlou-se para que não déssemos bandeira. Voltei para casa pensando no que poderia acontecer entre nós e fiquei muito excitado! Os dias se passaram sem que Roberto desse sinal de vida até que recebi uma mensagem. “Oi! Pede um UBER que estou pertinho de você! Quero te ver!”, dizia a mensagem. Sem perder tempo fiz o que ele pediu e depois de pegar meus documentos fiquei a espera dele. Entrei no carro sentando no banco detrás vendo Roberto me observando pelo retrovisor.
-Tá com tempo? – perguntou ele com tom ansioso.
-Depende pra quê – respondi com tom insinuante – vai me levar pra sua casa outra vez? Ele não conseguiu responder e eu me diverti com isso – Quer dar uma rapidinha?
-Mas eu tô sem grana e – respondeu ele sendo logo interrompido por mim.
-Fecha a corrida assim que chegarmos onde vou te indicar – comecei a explicar – depois encerra o aplicativo por um tempo.

A expressão estupefata dele me divertia a beça, principalmente quando ele acenou a cabeça em gesto de obediência. Orientei-o a seguir para um hotel discreto que eu conhecia pedindo um quarto; assim que entramos no elevador, Roberto me agarrou louco de tesão; ficamos nos beijando até o elevador chegar ao seu destino. Entramos no quarto e ele tratou logo de me despir dizendo que desde nosso primeiro encontro ele não via o momento em que estivéssemos juntos mais uma vez; logo depois de me deixar nu, Roberto me atirou de bruços sobre a cama separando minhas nádegas com suas mãos fortes. Ao sentir o contato de sua língua no meu selinho não contive um gemido de prazer.
Aquela língua hábil ora percorrendo todo o rego, ora dedicando-se a lamber meu orifício me enlouqueciam e eu não via a hora de que ele me possuísse; depois de algum tempo ele me virou de barriga para cima e se colocou sobre mim deixando sua piróca bem próxima de minha boca. “Vem, tesudo! Me chupa bem gostoso!”, pediu ele quase em tom de súplica; abri a boca e esperei até que ele se incumbisse de metê-lo dentro dela; mamei e lambi muito aquela rola suculenta deixando-a bem untada de saliva.

-Acho que ele tá prontinho pra mim! – comentei com tom sapeca e um sorriso bem maroto.
Roberto me manteve naquela posição segurando meus tornozelos abrindo minhas pernas e flexionando-as para que eu mesmo as segurasse por baixo dos joelhos; ele deu algumas pinceladas e logo em seguida socou com força; e logo na segunda investida senti meu ânus aceder com as pregas laceando; com a chapeleta socada dentro de mim, Roberto interrompeu sua investida fitando meu rosto que guardava uma expressão de pura lascívia; ele sorria enquanto arremetia lentamente deliciando-se em arregaçar meu cu com movimentos veementes e sabendo que mesmo com um pouco de dor eu o recebia prazerosamente; em poucos minutos, meu parceiro socava com força, sacando e enfiando sua vara dentro de mim aproveitando-se da situação para me masturbar impiedosamente.
Foi uma foda alucinante com os golpes de Roberto me chacoalhando ao sabor das investidas sempre mais velozes e profundas; em meu interior desejava que pudéssemos passar a tarde toda fodendo bem gostoso, até porque eu tinha o desejo de retribuir seu assédio com o meu ainda mais delirante, e foi nesse clima que nos abandonamos entregues como animais em pleno cio; no instante que Roberto tornou seus golpes ainda mais céleres pressenti que ele estava próximo de seu clímax e o incentivei para que fosse em frente o quanto pudesse. E foi após uma derradeira sequência de golpes contundentes que ele contorceu-se entre contrações e espasmos involuntários ao mesmo tempo em que eu sentia seu pau avolumar-se dentro de mim pouco antes de explodir em um gozo farto, quente e viscoso que me inundou as entranhas.

Ainda com sua pica meio rija dentro de mim, Roberto concentrou-se em acelerar a masturbação até conseguir que eu também atingisse o ápice ejaculando em profusão com jatos de esperma projetando-se no ar pouco antes de tornarem a cair lambuzando meu ventre e sua mão; experimentei um arroubo final quando ele sacou seu membro amolecido de dentro do meu arrombadinho que ele fez questão de apreciar enquanto seu sêmen vertia de meu interior; para minha surpresa, Roberto se pôs de joelhos e pedindo para que eu mantivesse as pernas abertas linguou a região saboreando seu próprio néctar e proporcionando-me uma sensação por demais delirante.
Infelizmente não tivemos muito tempo para relaxar já que ele precisava trabalhar e eu voltar para casa antes de despertar fundadas suspeitas. “Você teria coragem de ir até minha casa novamente?” perguntou ele antes que eu saltasse de seu carro algumas quadras abaixo da minha casa. Embora a pergunta me surpreendesse não pelo pedido, mas pelo risco que ele representava, não vacilei em afirmar que iria por confiar nele; Roberto sorriu e despediu-se prometendo um novo encontro. E pouco mais de duas semanas depois recebi uma mensagem dele dizendo que estava a minha espera na rua abaixo de onde eu residia.

Vesti o que encontrei, arrumei uma desculpa esfarrapada e corri ao encontro dele; assim que entrei em seu carro, Roberto me puxou para ele até que nos beijássemos longamente ao mesmo tempo em que o abusado pegava minha mão fazendo-a pousar sobre o volume em sua calça. “Meu pau tá doido pra ganhar uma mamada sua!”, sussurrou ele. Rumamos para um destino conhecido e enquanto descíamos do carro já no interior da garagem de sua casa perguntei se não estaríamos sujeitos a surpresas indesejadas e ele assegurou-me que não corríamos risco.
-Vou te mamar gostoso, mas depois quero tua bundinha! – alertei eu enquanto nos despíamos.
Roberto sorriu e acenou com a cabeça sugerindo que fizéssemos um meia nove preparatório; em questão de segundos estávamos um sobre o outro saboreando nossas picas entre gemidos e suspiros abafados; quando nos separamos, Roberto pediu para ser fodido na posição de “conchinha”, proposta que aceitei de bom grado; antes de me colar ao seu corpo dedei seu cuzinho com ele projetando seu traseiro para trás e erguendo suavemente a perna para facilitar nossa diversão; Roberto tinha uma bundinha linda e bem roliça com nádegas firmes o que ampliava meu desejo por ela.

Bastou um avanço mais vigoroso para que eu sentisse minha glande invadindo o orifício do parceiro que abriu-se com pouquíssima resistência permitindo que meu avanço seguisse enfático; pude comprovar que aquele safadinho estava acostumado a agasalhar um croquete em seu rabinho e não tive grandes dificuldades em penetrar e socar com gosto fazendo Roberto gemer gostoso enquanto aproveitava para se masturbar furiosamente; foquei em golpear de modo cadenciado usando uma das mãos para beliscar seus mamilos durinhos e proeminentes arrancando mais gemidos do meu parceiro. Intensifiquei o máximo que pude os golpes contra o cuzinho arregaçado de Roberto que não parava de gemer e pedir mais ao mesmo tempo em que sentia meu corpo estremecer e a pele arrepiar .
Quando o prenúncio orgásmico marcou sua presença eu me contorci involuntariamente até um espasmo pôr fim ao nosso enlace; gozei ejaculando em golfadas dentro daquele cuzinho quente e gostoso enquanto meu parceiro gemia se acabando em uma punheta que também resultou em um gozo copioso regado por seus gemidos delirantes; permanecemos engatados por algum tempo enquanto eu experimentava a sensação do meu membro murchar dentro de Roberto até escorrer para fora. Por fim acabamos cochilando naquela mesma posição por algum tempo; fui acordado pelos beijos de Roberto e ao abrir os olhos vi sua expressão excitada denunciando que ele queria uma revanche.

Tocamos mais um meia nove para deixar tudo bem lubrificado, com ele por baixo dedando meu cu e deixando-me no ponto; me coloquei de quatro sobre a cama e logo senti os cutucões açodados de Roberto que estava tão impetuoso ao ponto de estocar com tanto ânimo que acabou rompendo minhas preguinhas, enterrando sua piroca inteira como apenas alguns movimentos; meu tesão estava tão intenso que mesmo a dor incômoda não me importunou o suficiente para que eu reclamasse.
As enterradas e sacadas de Roberto eram tão veementes que eu semicerrei os olhos desfrutando ao máximo as sensações que elas provocavam em mim. Todavia, ao reabrir os olhos vi diante de mim um outro homem negro alto e corpulento dotado de uma benga descomunal cuja rigidez causava-me espanto e também excitação. “Hummm, branquelo bundudo esse, hein filhão!”, comentou o sujeito com voz rouca que depois soube se tratar de Eugênio, pai de Roberto; mirei seu rosto e vi um homem de certa idade com uma expressão endurecida pela vida, mas com um ar benevolente. Com sua aproximação não precisei me esforçar para descobrir que ele ansiava por uma mamada desse branquelo que jamais recuava de um desafio.

Seguiu-se então uma cena digna de filme pornô com o filho socando rola no meu cu enquanto eu mamava a piroca grande e grossa de seu pai; atemorizava-me a ideia de ter aquele bruto arrombando meu buraquinho e esperava ansiosamente que ele se contentasse com uma mamada cheia de dedicação; perdi por completo a noção do tempo, deixando-me levar pela experiência sensorial indescritível de ter dois machos roludos desfrutando de meu corpo e de minha boca. Roberto não me dava trégua socando sempre com vigor fazendo-me chacoalhar ao sabor de seu ímpeto impondo que eu me visse obrigado a engolir boa parte do membro de seu pai até roçar minha glote.
Após servir aos machos por um espaço de tempo que eu desconhecia, seus grunhidos e gemidos davam claros sinais que o gozo sobrevinha a ambos; e quando Roberto acelerou ainda mais suas estocadas e Eugênio segurou minha cabeça transformando minha boca em uma vagina não demorou para que a explosão mútua acontecesse; a sensação de sêmen fluindo em meu buraquinho e também em minha boca era algo indescritível e tão intenso que experimentei ainda um orgasmo sem que precisasse usar de minhas mãos para obtê-lo. Pouco depois estávamos todos suados, exauridos, porém felizes e satisfeitos.

-A partir de agora, quando precisar de uma “corrida” é só falar com a gente – sugeriu Eugênio com um sorriso maroto nos lábios enquanto me entregava um cartão de visitas – pode ser de UBER ou de táxi, é só escolher, viu?
Roberto me levou de volta para casa mostrando-se feliz da vida. “Não te contei nada sobre meu pai, porque tinha medo de sua reação!”, confessou ele em tom de desabafo com uma ponta de sapequice.
“Mesmo que tivesse me contado, creio que não me negaria …, afinal, valeu muito a pena!”, pensei eu contendo a vontade de rir.

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