Ticiane não estava nada feliz por ter sido obrigada a vir morar com sua mãe em Brasília. Estava no cursinho pra ingressar na faculdade e grávida de dois meses. A mãe dela era a deputada Francine, recém enviuvada, conforme vimos nos relatos anteriores. Ela sabia da situação de Ticiane e a estava exigindo que ela fizesse o aborto. E para que ninguém soubesse, trouxe a filha de uma cidade litorânea para Brasilia e já estava com tudo arranjado para a cirurgia que Ticiane se negava a fazer.
Voltando do cursinho, Ticiane mostrou seu crachá por todo o sistema de segurança do parlamento e chegando a porta do gabinete da mãe, abriu a porta com o cartão que ela lhe tinha dado. Não tinha ninguém. Jogando a mochila numa cadeira foi se dirigindo ao banheiro.