Rafaela saiu do motel ajeitando o vestido justo no corpo. Seus cabelos bagunçados e a marca dos beijos no pescoço deixavam evidente o que tinha acontecido ali dentro. Ela não se preocupava — na verdade, adorava a ideia de voltar para casa carregando o cheiro do Du, seu amante forte, bruto e sem pudor.
Leandro já a esperava no carro, parado na rua, com as mãos suando no volante. Quando Rafaela abriu a porta e entrou, o perfume misturado com o suor e o cheiro de sexo invadiram o espaço. Ele tragou o aroma como quem respira vida. O olhar de Rafaela era de provocação — ela sabia o quanto ele ansiava por aqueles detalhes.