Um desconhecido no banheiro do shopping

Era uma segunda feira depois do almoço, estava dando uma volta no shopping, olhando algumas lojas, pois não iria mais voltar pro escritório naquele dia, o shopping quase deserto apenas alguns adolescentes andando.

Entrei no banheiro do shopping como quem não quer nada, corredor vazio, silêncio. O lugar estava praticamente deserto — e aquilo, por algum motivo, me deu um puta tesão. O banheiro, frio e , tinha um cheiro forte de desinfetante misturado com um cheiro fraco de urina que vinha dos mictórios.

Me aproximei dos mictórios e abri o zíper devagar. Tinha acabado de tirar o pau quando ouvi passos. Um homem entrou, negro, uns trinta e poucos anos, alto e musculoso, camiseta justa marcando o peitoral, e parou bem no mictório ao lado, comprimentando com um boa tarde, Poderia ter escolhido qualquer outro. Mas ficou ali

De rabo de olho, percebi o movimento dele. Abriu a calça e puxou o pau pra fora — grande, grosso. Fingiu que mijava, mas nada saía. E eu também fingia, com a mão parada.

Ficamos assim por alguns segundos, num silêncio elétrico. Então ele virou levemente o quadril na minha direção. O pau dele estava duro agora. Devagar, comecei a mexer o meu, mas os olhos iam direto pro dele, ereto, latejando. O cara notou meu olhar, e sem falar nada, pegou o próprio pau com força e começou a bater uma, devagar. O som da pele encontrando pele ecoava baixo pelo banheiro.

Olhei pra porta estava encostada e nos box Nada. Estávamos sozinhos.

Dei um passo pro lado, fechando a distância entre a gente. Fiquei de frente pra ele, Sem dizer uma palavra Ele me encarou, os olhos escuros, cheios de fogo. Peguei o pau dele com uma mão — quente, grosso, liso. Ele gemeu baixinho. Comecei a masturbar, deslizando a mão com firmeza. A glande estava toda brilhando, escorrendo um pré gozo, Apertei mais forte, mais rápido, sentindo os músculos dele tremerem.

Ele apoiou uma mão na parede, cabeça tombada pra trás, tentando conter os gemidos. A outra mão foi parar no meu ombro. Me puxou mais perto. Por um segundo, me ajoelhei ali mesmo, na frente do mictório, e cai de boca na rola daquele estranho Comecei chupando a ponta, um gosto salgado uma mistura de urina com o pré gozo que escorria. Ele gemeu alto demais. Quanto ia começar a me deliciar com aquela rola gostosa.

E foi aí que ouvimos.

— Limpeza! Tô entrando aí!

Congelamos. Me levantei num pulo, ele escondeu o pau pra dentro da calça, mesmo ainda duro. O faxineiro abriu a porta com tudo, empurrando um carrinho barulhento. Nos viu ali parados, calados, frente aos mictórios.

— Boa tarde — disse ele, com a cara desconfiada.

— Boa — respondi, voz falha, coração disparado.

Esperei ele entrar numa das cabines antes de sair, sem olhar pra trás. Quando passei pela porta, ainda sentia o gosto dele na minha boca. E o pau latejava dentro da cueca, como se implorasse pra terminar o que a gente começou.

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