A luz da manhã entrava pela janela do meu quarto iluminando o meu corpo nu enquanto me esticava na cama, os lençóis ainda úmidos do suor da noite. Os dedos deslizaram entre as coxas, encontrando a calcinha encharcada outra noite de sonhos quentes com *ele*.
O rosto de Ricardo, meu novo chefe, aparecia em minha mente como um fantasma persistente: aquele sorriso confiante, os olhos escuros que me devoravam sempre que passava por sua mesa, a voz grave que sussurrava elogios quando ninguém mais ouvia. *Você é linda demais para estar aqui, Pietra.* As palavras ecoavam em minha cabeça, fazendo com que um arrepio me percorresse.
Levantei, os seios firmes balançando levemente enquanto caminhava até o armário. Escolhi um vestido azul-marinho, justo o suficiente para destacar as curvas, com um decote que, se ajustado *direito*,ou melhor, *errado*, revelaria mais do que deveria. Ao se vestir, deixei um pouco o zíper lateral aberto, permitindo que a alça do sutiã escorregasse, expondo a borda rosada dos meus mamilos. Um sorriso malicioso me curvou os lábios enquanto passava o batom vermelho, sabendo exatamente o efeito que teria. *Hoje ele não vai resistir.*
O escritório já estava em movimento quando cheguei, o ar-condicionado gelado fazendo meus mamilos endurecerem ainda mais sob o tecido fino. Ricardo estava em sua sala, a porta entreaberta, como sempre. Passei por ali de propósito, inclinando-me para pegar um documento na mesa ao lado, sabendo que o ângulo deixaria meu decote ainda mais evidente. Ouvi o suspiro contido dele, a caneta que caiu sobre a mesa. *Bom menino*, pensei, mordendo o lábio inferior antes de seguir para minha estação.
— Pietra, um momento — a voz dele me chamou antes que eu me afastasse demais.
Me virei, fingindo inocência, os olhos azuis brilhando com malícia.
— Sim, chefe?
Ricardo estava apoiado na porta, os braços cruzados, a camisa branca esticada sobre os músculos do peito. Seus olhos percorreram meu corpo, demorando-se no decote, na cintura fina, nas coxas que o vestido mal conseguia conter.
— Você… — ele engoliu em seco. — Preciso que revise esses relatórios antes do almoço.
— Claro — respondi, pegando os papéis que ele estendia, mas em vez de recuar, me aproximei um passo, perto o suficiente para que ele sentisse o perfume doce que usava. — Alguma coisa mais?
Os dedos dele tremeram levemente ao segurar a pasta. Por um segundo, jurei que ele ia me tocar, mas ele recuou, a mandíbula tensa.
— Isso é tudo.
Sorri, saboreando a vitória, antes de me afastar com um balanço nos quadris.
O dia seguiu com a tensão elétrica entre nós. À tarde, troquei de posição na cadeira, cruzando e descruzando as pernas debaixo da mesa, sabendo que o vestido subia cada vez mais. Usava uma calcinha transparente, quase inexistente, e quando me inclinei para frente para pegar um arquivo, deixei as coxas bem abertas. Ouvi o ar farfalhar quando Ricardo passou atrás de mim, sua respiração pesada. *Ele viu.* A ideia me deixou molhada, a umidade escorrendo entre as dobras quentes de minha fenda.
— Você está… confortável assim? — a voz dele veio baixa, quase um rosnado, enquanto se debruçava sobre a minha mesa, o cheiro de seu perfume masculino invadindo meus sentidos.
Virei o rosto, os lábios a centímetros dos dele.
— Por quê? Estou incomodando, chefe?
Os olhos dele caíram para meus seios, quase totalmente expostos agora que o decote havia escorregado ainda mais.
— Você sabe muito bem o que está fazendo — ele murmurou, a mão fechando-se em punho ao lado do corpo. Dei um som suave e provocante.
— Não faço ideia do que o senhor está falando.
Ricardo recuou de repente, como se tivesse sido queimado.
— Às oito tem a festa de confraternização. Não se atrasa.
E se foi, deixando-me com a ppk latejando de desejo.
A festa de confraternização já estava a todo vapor quando cheguei o salão decorado com luzes piscantes e música alta. Vestia um vestido preto, justo como uma segunda pele, com um decote em V. A calcinha, desta vez, era um fio dental prateado, tão fino que mal cobria minha fenda depilada. Sabia que, se me movesse direito, o fio sumiria entre as nádegas, deixando tudo à mostra.
Ricardo me viu assim que entrei. Estava com um copo de uísque na mão, a gravata afrouxada, os olhos escuros brilhando com algo primal. Caminhei até o balcão, pedindo uma caipirinha, sentindo o peso do olhar dele em cada passo. Quando virou, apoiando-se no balcão, deixei as pernas levemente abertas, sabendo que a saia curta não esconderia nada se ele olhasse de baixo.
E ele olhou.
Os dedos dele apertaram o copo com tanta força que eu pensei que o vidro fosse quebrar. Quando finalmente se aproximou, seu cheiro era uma mistura de álcool e colônia cara, intoxicante.
— Você veio aqui para me torturar, Pietra? — sua voz era áspera, quase um sussurro.
Tomei um gole da bebida, lambendo os lábios lentamente.
— Não sei do que o senhor está falando… *chefe*.
Ricardo não aguentou mais. Com um movimento brusco, segurou meu braço e me puxou para uma escada que dava em uma sala, entramos, ele trancou a porta, onde um sofá de couro ficava semi-escondido. Empurrou-me contra a parede, o corpo dele pressionando o meu, a ereção dura e inconfundível contra minha barriga.
— Você quer isso — não era uma pergunta. — Quer que eu te coma aqui mesmo, não é?
Ofeguei, as mãos dele já deslizando por minhas coxas, levantando o vestido até a cintura. A calcinha prateada estava encharcada, o tecido transparente grudado em meus lábios inchados.
— Sim — gemi, quando os dedos dele arrancaram o fio dental, deixando-me completamente exposta. — Por favor…
Ricardo não perdeu tempo. A boca dele desceu sobre a minha, devorando-me com uma fome animal, a língua invadindo minha boca enquanto os dedos exploravam minha fenda molhada. Arquiei as costas, os seios esmagados contra o peito dele, os mamilos duros como pedras.
— Você é uma putinha safada — ele rosnou, mordendo seu lábio inferior antes de descer, ajoelhando-se na minha frente. — E vai gozar na minha boca antes de eu te foder.
Não tive tempo de responder. A língua dele já estava lá, lambendo minha ppk de baixo para cima, parando para circular meu clitóris inchado. Segurei a cabeça dele, os dedos enfiados em seus cabelos, enquanto ele me devorava sem piedade. Cada lambida, cada sucção, me levava mais perto do limite. Quando ele enfiou dois dedos dentro de mim, curvando-os para atingir aquele ponto sensível, não consegui segurar o grito.
— Ricardo! — o nome saiu como um gemido desesperado, as pernas tremendo enquanto o orgasmo me atingia em ondas quentes, molhando o rosto dele.
Mas ele não parou. Levantou-se, os lábios brilhantes com meu suco, enquanto abria o zíper da calça, libertando o pau grosso e latejante. Eu mal tive tempo de respirar antes que ele me virasse, empurrando-me contra o sofá, a bunda arredondada exposta para ele.
— Você merece ser fodida como a vadia que é — ele murmurou, passando a cabeça do pau entre minhas dobras molhadas antes de empurrar para dentro com um único movimento firme.
Gritei, minhas unhas cravando no couro do sofá enquanto ele me penetrava até o fundo, enchendo-me de uma maneira que nunca havia sentido antes. Cada investida era profunda, implacável, os quadris dele batendo contra minha bunda com um som úmido e obsceno.
— Mais — implorei, empurrando o corpo contra o dele, sentindo-o inchar ainda mais dentro de mim. — Me fode, Ricardo, quero sua porra!
Ele não precisou de mais incentivo. Segurando meus quadris com força, começou a martelar com uma intensidade que me deixava sem ar, os testículos batendo contra meu clitóris a cada estocada. Eu sentia cada veia, cada centímetro dele rasgando-me por dentro, o prazer tão intenso que beirava a insanidade.
— Você é minha — ele grunhiu, a voz seca de desejo. — Só minha.
Eu gozei novamente, desta vez com um grito abafado, as paredes internas se contraindo ao redor dele, sugarando-o enquanto jorros quentes de esperma me enchiam, marcando-me por dentro. Ricardo enterrou o rosto em meu pescoço, ofegante, os jatos finais de sêmen escorrendo entre a minhas pernas enquanto eu tremia, exausta e completamente satisfeita.
Por um longo momento, ficamos assim, os corpos colados, o ar quente entre nós. Até que Ricardo finalmente se afastou, ajustando a roupa com mãos trêmulas.
— Isso não pode acontecer de novo — ele murmurou, mas seus olhos diziam o contrário.
Sorri, passando os dedos entre as coxas, sentindo o esperma dele escorrer.
— Claro, chefe — respondi, sabendo que mentia. — O que o senhor mandar.