Cheguei do trabalho como de costume, por volta das 15h, no mesmo instante em que meu cunhado, Beto, estava chegando ao portão de casa. A visita era inusitada, pois Beto pensou em fazer uma pausa no trabalho como motorista de aplicativo para almoçar com o irmão e comigo. Ele raramente nos visita, então é provável que tenha ido mesmo planejar, sem prestar atenção aos nossos horários. Entramos e, como eu já havia almoçado, coloquei a comida para esquentar para o Beto. Pedi a ele para olhar as panelas enquanto eu trocava de roupa. Quando retornei à cozinha fiquei chocada: Beto estava só cueca andando de um lado para o outro com o meu celular à mão. E antes que eu falasse alguma coisa ele já se dirigiu a mim com a voz alterada: