“Vamos, goza logo!” Eu disse como se estivesse com pressa, enquanto batia uma punheta para o rapaz dentro do carro. “Meu pulso já está cansando.” Mas a verdade é que eu estava adorando a sensação. Tão perto do centro da cidade, em plena luz do dia, lá estava eu, no estacionamento de um posto de gasolina, encostada no carro de um completo estranho, com a mão para dentro da janela, segurando numa rola gostosa, muito molhada e dura. O meu coração batia acelerado com a adrenalina. Era o medo de ser flagrada fazendo algo indecente em público. Mas a máscara cobria meu rosto, ninguém me reconheceria e só por isso eu topei.
Eu imaginava, enquanto lambuzava meus dedos naquele pau, que em algum lugar no carro havia uma câmera escondida, filmando a situação desde que ele me chamou ao me ver saindo da loja de conveniências do posto.