Posso até dizer que aquela gozada no ônibus deu uma acalmada no meu fogo, mas saciada eu ainda não estava (sugiro ler o conto anterior, intitulado Gozando no ônibus). Depois de escrever o conto, ainda passei muitas horas no aeroporto até a hora no meu voo. Até então o cansaço, o tédio (eu odeio esperar) e o frio imperavam. Se reclamei do frio do ônibus, é porque ainda não sabia o que me aguardava na sala de embarque.
Quando finalmente entrei no avião, relaxei e me permiti dormir naquela uma hora e meia. Desembarquei, peguei um Uber e fui para casa. Precisava de um banho, antes de tudo, além de deixar a bagagem e pegar as coisas para mais um dia de trabalho. Durante o trajeto já fui conversando com ele, dizendo que tinha chegado bem, e ele me falou sobre como estavam as coisas no trabalho.